ODE GRUPO PALMARES
Antônio Carlos Côrtes *
Essência da ideia
Há cerca de meio século
Na Aldeia
Desigualdade diminuída!
Em toda plateia
Pregava Jorge Xangô
Olhando casas, cabanas
Mas fixo no bangalô
Afinal, tanta dor doída
Tambor busca quem mora longe
Traga negros coloridos em alegria
Ilmo Silva pregava fim ao luto
Ancestrais vestem catedrais
Mas, próximo ao templo de orixás
Desde Cais VALONGO
Vilmar Nunes, Pelotas da Negrada
Histórias mal contadas
Lanceiros Negros,Charqueadas
Poeta Oliveira traçava verso
Que história é esta chicoteadas ?
Ocupando vitrais do universo
Luiz Paulo Assis
Isabel, redentora?
Não, impostora.
Côrtes ainda tem força para gritar
Nas Flores da Aurora
Rufar de tambores Intocáveis
Zumbi nosso mártir VIVE !
Do alto abençoa
20 de novembro
Afinal filhos do vento
Merecem acolhimento
No Dia da CONSCIÊNCIA NEGRA
* DA ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS

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