SOBRE A MORTE DO ALLAN
Filemon Martins
Hoje, 10 de outubro de 2025 faz 5 anos que o nosso filho Allan nos deixou.
Não temos condições de discutir os desígnios de Deus, mas dói saber que partiu
ainda moço quando tinha muito o que fazer e oferecer, especialmente à sua
esposa Joelma Lopes e aos quatro filhos, Bruno, Natália, Vinícius e Manuela.
Allan, nosso filho faleceu a 10/10/2020, por complicações da covid-19, no
Hospital em Suzano/SP – e foi sepultado no Cemitério da Paz, em Poá,
São Paulo.
Como o tempo não para e a vida continua, dia 4/10/2025 aconteceu o
casamento de sua filha Natália, minha neta, com o jovem Gabriel. Na cerimônia,
uma cena comovente: A noiva entrou levando um porta retrato do pai e o colocou
sobre a mesa, onde transcorreu a cerimônia de casamento, simbolizando o pai ali
presente. O choro foi geral, ficando no ar um misto de reflexão, alegria e
saudade.
Na ocasião, escrevi este soneto como tributo ao Allan:
ALLAN DENIZARD GENTIL JINKINGS
(17/09/1971 – 10/10/2020)
Por que partiste, Allan, assim tão cedo,
estás agora em outra dimensão,
mas esta dor, meu Deus é um degredo,
um sofrimento atroz no coração.
Eras trabalhador, não tinhas medo,
o teu sorriso aberto era canção,
um farfalhar de brisa no arvoredo
que o Criador levou de nossa mão.
Partiste para sempre desta vida,
nenhum adeus sequer pôde nos dar,
um despedir de forma dolorida...
Tua partida é um longo anoitecer,
nosso destino agora é aguardar
nosso dia também de te rever!
(Parte deste texto está no livro “CAMINHOS DO JORDÃO DA
BAHIA”, páginas 155/157)


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