sexta-feira, 6 de junho de 2025

DIREITOS HUMANOS - ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA

 









DIREITOS HUMANOS

“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA,

desembargador (Belo Horizonte, MG)”.


 



A Folha de SP, hoje, publica carta minha, onde ironizo os “baluartes” dos direitos humanos. 
Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais “engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. 
São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. 
Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. 
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). 
Exigiam que eu liberasse os menores. 
Neguei. 
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. 
Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. 
Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.

Abs.

“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.

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Folha de São Paulo, 10 de janeiro de 2014, Painel do Leitor



“Direitos humanos

“Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil. Criemos o programa social "Adote um Preso". 

Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. 
Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. 
Sem desconto no Imposto de Renda.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador 

(Belo Horizonte, MG)”.

(PUBLICADO NO SITE USINA DE LETRAS)

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