sábado, 13 de setembro de 2025
CONTRASTE - PADRE ANTONIO TOMÁS
MODORRANDO... VOU DE CARONA... - MIGUEL RUSSOWSKY
TROVAS DE IZO GOLDMAN
(FOTO DE SANDRO, CARRANCA, BAHIA)
IPUPIARA - BAHIA
(NÃO SEI QUEM É O AUTOR DA FOTO. SE ALGUÉM SOUBER, POR FAVOR, ME INFORME)
INDIFERENÇA - ZIVER RITTA
TROVAS DE JESSÉ NASCIMENTO
TROVAS DE JESSÉ NASCIMENTO
Com meus sonhos mais singelos
Embalados na esperança
Venho erguendo meus castelos
Desde os tempos de criança.
No sonho e imaginação,
Vou compondo cada verso;
Partindo do coração,
Viajo pelo universo.
Num cenário colorido,
Cheio de encanto e alegria,
A vida tem mais sentido:
A primavera extasia!
Vida, que desigualdade,
Nós, homens, como lamento,
A mulher não tem idade,
Tampouco envelhecimento.
sexta-feira, 12 de setembro de 2025
ESCASSEZ DE CARÁTER - FILEMON MARTINS
ESCASSEZ DE CARÁTER
Filemon Martins
É impossível ficar alheio ao que se passa em todo o Brasil, no Congresso
Nacional e no Supremo Tribunal Federal. Nestes últimos tempos, a escassez de
caráter de nossos deputados, juízes, ministros e políticos em geral tem sido um
absurdo. Transformaram-se em déspotas e oportunistas.
Insistem em perpetuar a miséria no país, para terem o controle
do poder.
O povo, pobre e desvalido, comemora as esmolas assistenciais.
Dizem na propaganda oficial que tiraram milhões da miséria. Quem anda na rua,
sabe que é exatamente o contrário, 30 passos e você já encontra sem teto, sem
comida, jogado nas ruas e praças, mas se você dialogar, ele recebe o bolsa
família, por isso vota no PT.
Deste modo, o país vai descambando para a falência
total, sem emprego, sem trabalho e sem educação.
Ao cidadão comum não é dado o direito de entender porque a Justiça permite que a
corrupção se alastre em todos os segmentos, com impunidade, acobertando aqueles
que se apropriam do dinheiro do povo. Assim, só nos resta lamentar e protestar
contra esses parlamentares, empresários, juízes e ministros, caras de pau, a
ponto de obstruírem as investigações, mentirem, omitirem dados num descalabro
total de desrespeito ao povo brasileiro e aos cargos que ocupam. Uma pena que
alguns eleitores, talvez por interesses obscuros, temporariamente cegos,
insistem em não enxergarem o óbvio.
Definitivamente, os políticos brasileiros não são sérios. As exceções, se
existem, são tão raras, que, apesar das embrulhadas que o PT e a equipe de Lula
fizeram no governo, parece que o eleitor está anestesiado pelo desencanto e
pela desesperança que se abateram sobre o Brasil, que se comporta com um “tanto
faz, como tanto fez”. Não há diferença entre estes e aqueles que governavam o
Brasil, pelo menos é o que se infere do resultado das últimas pesquisas de
opinião, se estas pesquisas forem sérias (não manipuladas).
A impunidade tem sido a mola mestra que impulsiona
essa engrenagem de corrupção que se alastra por todo o país, sob o olhar
complacente de um Judiciário político que se submeteu aos caprichos dos
prepotentes e poderosos, daí estar sendo criticado por quase todos os segmentos
da sociedade brasileira.
No campo religioso, descobriu-se o chamado “Evangelho
de Judas”. Como se sabe, Judas Iscariotes é conhecido, no Novo Testamento, como
o Apóstolo que traiu Cristo, entregando-o aos poderosos romanos que o
prenderam, julgaram-no e o condenaram à morte. Independentemente da
autenticidade do documento, já se difunde a ideia de que Judas não foi um
traidor. Segundo o novo Evangelho, apenas obedeceu a ordem superior e,
portanto, não traiu Cristo.
Ora, no cenário político brasileiro, muito antes da
descoberta deste documento religioso, a turma do Planalto já incorporava essa
ideia: mais de 70 parlamentares que receberam altas somas oriundas do
valerioduto, de acordo com o Presidente da República e a maioria da Câmara de
Deputados, apenas cometeram deslizes, um simples desvio de conduta, mas não são
corruptos e não merecem a cassação. Não traíram o mandato que lhes foi
outorgado pelo povo.
É melancólico, mas chega-se à conclusão de que somente o povo, através do voto,
se não tivesse memória curta, poderia limpar as cadeiras do Congresso Nacional,
na esperança de que se possa construir um Brasil sério, um Brasil justo, com
oportunidades iguais para todos, sem conchavos, sem protecionismo, mas com
honestidade, dignidade e caráter, que anda em falta no mercado dos que mandam
no Brasil. Tomara que sejamos abençoados com mais luz, inteligência e seriedade
nos próximos anos! Porque até agora estamos na Idade das Trevas.
FILOSOFIA ROTÁRIA - MÁRIO RIBEIRO MARTINS
A MEDICINA E OS ESCRITORES - HÉLIO MOREIRA
PROGRESSISTA: NOME BONITO PARA VELHO DESASTRE - FÉLIX MAIER
Progressista: nome bonito para velho desastre
Félix Maier
Progressista soa chique, parece título de palestra da ONU com cafezinho gourmet no intervalo. Progressista vem de progresso. Bonito, não? Parece coisa de cartilha escolar com arco-íris e pombinhas. Mas quando você tira o laço colorido, descobre o que sempre esteve por baixo: comunista, socialista, bolivariano, lulopetista — é tudo a mesma árvore genealógica, só mudam os apelidos para enganar os incautos.
Progressista é aquele vendedor que te empurra um caixão de defunto dizendo que é cama box novinha. É a arte de trocar o rótulo: fome vira “justiça social”, censura vira “controle responsável da informação”, ditadura vira “democracia popular”.
No século XX, os tais progressistas entregaram o maior “avanço” da humanidade: mais de 100 milhões de mortos. União Soviética, China de Mao, Coreia do Norte, Cuba de Fidel, Camboja de Pol Pot… cada um contribuindo com sua pilha de ossos. Atualmente, ainda contam as vítimas em Cuba, Coreia do Norte, Vietnã, Camboja, Venezuela e Nicarágua, onde a fome e o autoritarismo são tratados como “justiça social”.
A lógica é simples: matar em nome do futuro. Sempre tem um paraíso prometido na esquina da História, só que nunca chega. Chega mesmo é a fila do pão, o longo encarceramento, o paredón e o passaporte proibido.
E, para disfarçar, adotam o rótulo fofinho de “progressistas”. Assim fica mais palatável vender o atraso como avanço, a censura como liberdade e o carrasco como benfeitor.
No fim, progressismo é isso: a arte de trocar o nome para não mudar a antiga prática criminosa. Como dizia Orwell, basta chamar a escravidão de liberdade e a fome de igualdade.
(FONTE WWW.USINADELETRAS.COM.BR)
COSME VELHO - MÁRIO RIBEIRO MARTINS
Mário Ribeiro Martins
Quando contemplo as tuas obras primas, escritor imortal, de que me ufano,
eu não tenho nas minhas pobres rimas,
um termo que te cante e seja humano.
Do romantismo, sufocaste as cimas,
com coragem tal qual de veterano. Pregaste o realismo com seus climas,
pelo teu verbo forte e soberano.
Como se fosses ser divino - humano, passaste humildemente pelo mundo, vencendo os homens com vigor profundo.
Mas, como não venceste o teu engano, morreste então, sem fé, sem Evangelho, no rico casarão do COSME VELHO.
(JORNAL DA POESIA )
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
COMENTÁRIO DA DRª ALINE BARBOSA - RIO DE JANEIRO
Minha neta Nicole Jinkings Martins resgatou este comentário no site www.usinadeletras.com.br, que republico hoje:
Sou grato a Drª Aline Barbosa, Advogada no Rio de Janeiro, pelo comentário feito sobre o meu livro “Fagulhas”, publicado em 2013 pela Editora Scortecci, São Paulo. Para massagear o meu ego, tomei a liberdade de publicá-lo, incluindo em minha fortuna crítica.
Sr. Filemon
Após a leitura de “FAGULHAS” capa a capa, fortuna crítica, silenciei e, somente, passei a admirar essa combustão de inspiração. Leio sempre fortuna crítica que transmite ao leitor uma suma do estilo do escritor revelando o que já está sublimado. Em FAGULHAS – seu talento literário, cultural, poético, prosaico. As “ESCADAS DE TROVAS” de fácil inspiração, porém, de difícil escrita faz com destreza, “tira de letra”, como dizemos na gíria e, os SONETOS são versatilidades desse escritor pensante, inspirador. A habilidade e destreza com que maneja e liga a inspiração à escrita de forma inteligente, leve, o faz um ARTISTA PLÁSTICO das letras. Na POESIA, poemas em verso ou prosa, qualquer gênero, um CIRURGIÃO capaz de descer o mais profundo do espírito, queimar a insensatez do coração e aquecendo o espírito, sarar a alma. Tivesse eu, tal capacidade para descrever este escritor Filemon Francisco Martins e, seria uma biografia, o que se dispensa pelo que já escreveu seu irmão, o biobibliógrafo por excelência. Todavia, por ser leitora, creio que a nós que não somos nada do mundo literário, apenas, isso – leitores, é a nós, que cabe dizer dessas fagulhas atiradas para todos os lados, críticos ou não. O idealizador ou a capista foi feliz, em apresentar fagulhas em combustão, soltando FAÍSCAS sem direção para todos os lados, de todos os tamanhos – BRASAS VIVAS. Um retrato de riqueza inspiradora dessa alma infatigável, desse ser que ama escrever, um poço de combustão de inspiração constante que não se apaga... efervescente... Foi assim, que lendo o livro “ANSEIOS DO CORAÇÃO” e este, “FAGULHAS”, vi que estava diante de um - vulcão da cultura literária, poética -, eternamente em erupção, ardente em suas inspirações multifacetadas e multiformes de seus escritos, variando, estendendo a todo gênero de escrita; nada se furta a essa capacidade de escrever, o que é gostoso para ler, e até pensar. Quem não gosta de trovas passa a gostar e quem não é dado a leitura passa a apreciar e gostar.
Tenho lido seus escritos fagulhentos que como faíscas espalham centelhas do saber, da política, sabe cantar o amor em versos como poucos... para todos os lados a sua percepção ardente de escritor acompanha até, a atual conjuntura político-social do país. Lembra outros escritores. Relembra historias e estórias que atravessa com o tempo... É que, esse Poeta e Escritor vive aspirando, transpirando, respirando letras. Uma admiração maior que tenho por este poeta, escritor e por quantos são portadores de especial capacidade para escrever, semelhante a fontes a jorrar inspiração - é que Filemon Francisco Martins se prostra diante de Deus - Criador, por essa fonte inesgotável, perene de poetar, escrever, fazendo sempre registros da Sagrada Escritura em seus poemas, o que é admirável, pois sabe que está diante da Fonte da Sabedoria.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
LEITURA AO ENTARDECER - MIGUEL RUSSOWSKY