Mário Ribeiro Martins
Quando contemplo as tuas obras primas, escritor imortal, de que me ufano,
eu não tenho nas minhas pobres rimas,
um termo que te cante e seja humano.
Do romantismo, sufocaste as cimas,
com coragem tal qual de veterano. Pregaste o realismo com seus climas,
pelo teu verbo forte e soberano.
Como se fosses ser divino - humano, passaste humildemente pelo mundo, vencendo os homens com vigor profundo.
Mas, como não venceste o teu engano, morreste então, sem fé, sem Evangelho, no rico casarão do COSME VELHO.
(JORNAL DA POESIA )
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