sexta-feira, 19 de abril de 2024

A JANGADA

 


                                                           (FOTO DA INTERNET)


SONETO DO FILEMON

A JANGADA



Ei-la singrando a imensidão dos mares 

tão frágil, tão veloz e independente, 

deixando a praia, busca outros lugares 

sem medo, sem temor, inconsequente... 


Lançada ao mar... as ondas pelos ares... 

vai conquistando o mar azul, fremente, 

não há tristezas, dores, nem pesares... 

só a jangada deslizando à frente. 


As ondas vêm e vão... e chega a tarde, 

aflora um sentimento de saudade 

e ela retorna cheia de emoções.


Quantos sonhos viajam na jangada, 

mas ao raiar da fresca madrugada 

vai para o mar repleta de ilusões.

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