(FOTO DA INTERNET)
SONETO DO FILEMON
A JANGADA
Ei-la singrando a imensidão dos mares
tão frágil, tão veloz e independente,
deixando a praia, busca outros lugares
sem medo, sem temor, inconsequente...
Lançada ao mar... as ondas pelos ares...
vai conquistando o mar azul, fremente,
não há tristezas, dores, nem pesares...
só a jangada deslizando à frente.
As ondas vêm e vão... e chega a tarde,
aflora um sentimento de saudade
e ela retorna cheia de emoções.
Quantos sonhos viajam na jangada,
mas ao raiar da fresca madrugada
vai para o mar repleta de ilusões.
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