D E P O I S
Filemon Martins
Depois que te perdi, a minha vida
Num charco de amargura se tornou,
E o pranto que verti, na despedida,
No coração ainda não parou...
E por amar-te assim, minha querida,
Como ninguém jamais na terra amou,
Lembro-me triste, enfim, tua partida,
Enquanto vivo sem saber quem sou.
E o coração recorda mudamente
O desprazer de amar inutilmente
Alguém que só me deu desilusão,
Pois quem carinho um dia ofereceu,
E não cumpriu o amor que prometeu,
Não merece jamais o meu perdão!
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