quinta-feira, 14 de agosto de 2025

SONETO DE CARLOS RIBEIRO ROCHA

 



SONETO DE CARLOS RIBEIRO ROCHA
(de memória e constava do livro HARPA SERTANEJA, inédito)


Já não lamento os sonhos destruídos,
- relembrar não desejo as ilusões
e a ventura fugaz dos tempos idos,
- folhas secas tombando aos turbilhões!

Chorar não devo! Os galhos ressequidos
sem flores, sem orvalho, sem canções,
tornam-se, às vezes, belos e floridos
ornando as serras, várzeas e grotões.

Surgem nos ramos novas esperanças
e a relva revestida vai ficando
de áureas flores, corimbos, verdes franças...

Se as nossas ilusões vão sucumbindo,
em nossas almas nasce, vai surgindo
das novas ilusões o álacre bando!














Nenhum comentário:

Postar um comentário