domingo, 6 de abril de 2025

É PRECISO EXPULSAR A CORRUPÇÃO - SAUL RIBEIRO DOS SANTOS


 


 

É PRECISO EXPULSAR A CORRUPÇÃO

 

        A corrupção parece mesmo que está fazendo morada nos meios políticos. Mas o que é corrupção? O dicionário da língua portuguesa informa que corrupção é crime, é um delito, ou seja, é a quebra de um preceito ou de uma regra legal. A corrupção pode ser caracterizada por suborno de algum funcionário mediante oferecimento de dinheiro, presentes ou promessas de outras vantagens. Por outro lado, o funcionário que aceita dinheiro, presente para facilitar, agilizar ou atrasar processos, está sendo conivente. É a chamada corrupção passiva. Em resumo, corrupção é uma forma de crime, é desonestidade. E, portanto, os que praticam atos de corrupção devem ser punidos na forma da lei.

       Esse grande inimigo do cidadão comum parece que é amigo dos políticos. Talvez por isso a sujeira política é grande. A sujeira é de tal monta que contamina os candidatos novatos e honestos, isto é, os políticos que têm objetivos sérios e do interesse da população.

      A corrupção pode atacar muitos setores, mas é mais comum nas repartições governamentais. Nos últimos anos esse grande inimigo vem atacando em muitas frentes. A corrupção, volumosa ou não, afeta todos os cidadãos do país, porém os mais pobres são os mais prejudicados. São os que mais sofrem. A corrupção faz aumentar o nível de exclusão social. Comentaristas informam que o programa “Pé-de-meia” já consumiu aproximadamente 5 bilhões desde o começo. Muito gasto de dinheiro. Encontraram cidades com mais beneficiários do que alunos matriculados nas escolas. Como pode acontecer isso?  

        Os Municípios muito sofrem com a corrupção, seja em organizações federais, estaduais ou no âmbito do Município. Corrói as verbas destinadas aos Municípios. A corrupção ocorre também entre empresas privadas. Infelizmente o cidadão comum termina pagando a conta. Eu estou neste grupo dos cidadãos comuns. Atos de troca-troca de favores têm um alto preço. O preço moral e financeiro é muito alto. E o pior de tudo:  Quem paga o alto preço da corrupção é a sociedade brasileira, porém o peso maior recai sobre os mais pobres do país.

      O cidadão de bem é quem muito sofre as consequências maléficas da corrupção reinante. Aquilo que há muitos anos se fazia por baixo do pano e às escondidas, parece que agora se faz a céu aberto. Virou algo corriqueiro. Mas, a verdade é que a lei está aí clamando por punição aos corruptos. Nos últimos anos tornou-se uma coisa trivial e rotineira a prática desse ilícito, que corrói a confiança na classe política. No fundo, no frigir dos ovos, quem paga o alto preço da corrupção é o cidadão comum, os que ganham menos.

      A Bíblia foi escrita há milhares de anos, mas continua sendo um livro atual. Ela nos fala sobre perdão, modo de conduta e até sobre condenação para os perversos e roubadores. Haverá sentença justa. Na carta que o apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas, no cap. 6 e versículo 7 está escrito o seguinte: “Não erreis, pois tudo que o homem semear, isso mesmo vai colher”. E mais, voltando quase três mil anos atrás, no livro do profeta Isaías, no capit. 1 e versículo 4 encontramos escrito o seguinte: “Ai da nação (ou da pessoa) pecadora, regada da iniquidade, dos filhos corruptos”.

       “Ai” é um brado de alerta, uma exclamação de censura (reprovação) contra a malignidade. Contra os procedimentos errados. Percebe-se que é preciso corrigir o descaso com os procedimentos corretos. O desmando e o descontrole com os bens públicos são coisas que causam nojo e náuseas.

       O Brasil é um país rico, cheio de recursos naturais, com clima agradável e firme, mas falta patriotismo na maior parte dos políticos para votar e aprovar leis justas para beneficiar todos os nossos compatriotas.

 

Saul Ribeiro

Contador e economista aposentado.

Natural de Ipupiara – BA.

📧saul.ribeiro1945@gmail.com

  

 

SOBRE O AUTOR:

SAUL RIBEIRO DOS SANTOS nasceu na Lagoa do Barro, Ipupiara, Bahia. Filho de Nisan Ribeiro dos Santos e Carolina Pereira de Novais. É casado com a Drª Agripina Alves Ribeiro, com quem tem os filhos Raquel Ribeiro dos Santos, Esther Ribeiro dos Santos e Arão Wagner Ribeiro. Formado em Economia, Adm. de Empresas e em Ciências Contábeis pela Unigranrio, Rio de Janeiro. Trabalhou durante vinte anos num grande banco comercial.

Sempre gostou de escrever. Apaixonado por assuntos das  Regiões da Chapada Diamantina e do Médio Vale do São Francisco. Gosta e costuma conversar com pessoas idosas com o objetivo de aprender e conhecer melhor a história regional.

Autor do livro DECISÕES & DECISÕES, publicado em 2013 pela Gráfica e Editora Clínica dos Livros, de Feira de Santana, Bahia.

 


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