É PRECISO EXPULSAR A CORRUPÇÃO
A
corrupção parece mesmo que está fazendo morada nos meios políticos. Mas o que é
corrupção? O dicionário da língua portuguesa informa que corrupção é crime,
é um delito, ou seja, é a quebra de um preceito ou de uma regra legal. A
corrupção pode ser caracterizada por suborno de algum funcionário mediante
oferecimento de dinheiro, presentes ou promessas de outras vantagens. Por outro
lado, o funcionário que aceita dinheiro, presente para facilitar, agilizar ou
atrasar processos, está sendo conivente. É a chamada corrupção passiva. Em
resumo, corrupção é uma forma de crime, é desonestidade. E, portanto, os que
praticam atos de corrupção devem ser punidos na forma da lei.
Esse grande inimigo do cidadão comum parece que é amigo dos políticos.
Talvez por isso a sujeira política é grande. A sujeira é de tal monta que
contamina os candidatos novatos e honestos, isto é, os políticos que têm
objetivos sérios e do interesse da população.
A
corrupção pode atacar muitos setores, mas é mais comum nas repartições
governamentais. Nos últimos anos esse grande inimigo vem atacando em muitas
frentes. A corrupção, volumosa ou não, afeta todos os cidadãos do país, porém
os mais pobres são os mais prejudicados. São os que mais sofrem. A corrupção
faz aumentar o nível de exclusão social. Comentaristas informam que o programa
“Pé-de-meia” já consumiu aproximadamente 5 bilhões desde o começo. Muito gasto
de dinheiro. Encontraram cidades com mais beneficiários do que alunos
matriculados nas escolas. Como pode acontecer isso?
Os Municípios muito sofrem com a corrupção, seja em organizações
federais, estaduais ou no âmbito do Município. Corrói as verbas destinadas aos
Municípios. A corrupção ocorre também entre empresas privadas. Infelizmente o
cidadão comum termina pagando a conta. Eu estou neste grupo dos cidadãos
comuns. Atos de troca-troca de favores têm um alto preço. O preço moral e
financeiro é muito alto. E o pior de tudo:
Quem paga o alto preço da corrupção é a sociedade brasileira, porém o
peso maior recai sobre os mais pobres do país.
O
cidadão de bem é quem muito sofre as consequências maléficas da corrupção
reinante. Aquilo que há muitos anos se fazia por baixo do pano e às escondidas,
parece que agora se faz a céu aberto. Virou algo corriqueiro. Mas, a verdade é
que a lei está aí clamando por punição aos corruptos. Nos últimos anos
tornou-se uma coisa trivial e rotineira a prática desse ilícito, que corrói a
confiança na classe política. No fundo, no frigir dos ovos, quem paga o alto
preço da corrupção é o cidadão comum, os que ganham menos.
A
Bíblia foi escrita há milhares de anos, mas continua sendo um livro atual. Ela
nos fala sobre perdão, modo de conduta e até sobre condenação para os perversos
e roubadores. Haverá sentença justa. Na carta que o apóstolo Paulo escreveu aos
Gálatas, no cap. 6 e versículo 7 está escrito o seguinte: “Não erreis, pois
tudo que o homem semear, isso mesmo vai colher”. E mais, voltando quase
três mil anos atrás, no livro do profeta Isaías, no capit. 1 e versículo 4
encontramos escrito o seguinte: “Ai da nação (ou da pessoa) pecadora, regada
da iniquidade, dos filhos corruptos”.
“Ai” é um brado de alerta, uma exclamação de censura (reprovação) contra
a malignidade. Contra os procedimentos errados. Percebe-se que é preciso
corrigir o descaso com os procedimentos corretos. O desmando e o descontrole
com os bens públicos são coisas que causam nojo e náuseas.
O
Brasil é um país rico, cheio de recursos naturais, com clima agradável e firme,
mas falta patriotismo na maior parte dos políticos para votar e aprovar leis
justas para beneficiar todos os nossos compatriotas.
Saul Ribeiro
Contador e economista aposentado.
Natural de Ipupiara – BA.
SOBRE
O AUTOR:
SAUL
RIBEIRO DOS SANTOS nasceu na Lagoa do Barro, Ipupiara, Bahia. Filho de Nisan
Ribeiro dos Santos e Carolina Pereira de Novais. É casado com a Drª Agripina
Alves Ribeiro, com quem tem os filhos Raquel Ribeiro dos Santos, Esther Ribeiro
dos Santos e Arão Wagner Ribeiro. Formado em Economia, Adm. de Empresas e em
Ciências Contábeis pela Unigranrio, Rio de Janeiro. Trabalhou durante vinte
anos num grande banco comercial.
Sempre
gostou de escrever. Apaixonado por assuntos das
Regiões da Chapada Diamantina e do Médio Vale do São Francisco. Gosta e
costuma conversar com pessoas idosas com o objetivo de aprender e conhecer
melhor a história regional.
Autor
do livro DECISÕES & DECISÕES, publicado em 2013 pela Gráfica e Editora
Clínica dos Livros, de Feira de Santana, Bahia.

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