NATAL
Artemio
Zanon
É
Natal! Eis que finda mais um ano.
E
tão apenas nasce nosso Deus.
Irreversível,
desce mais um pano,
No
palco da existência, em leve adeus.
Queiramos,
não queiramos, ser humano
-
Tenho para os entendimentos meus! -
É
sublime viver, por mais que insano
Seja,
que acato os sentimentos teus.
Mas,
mesmo assim, no tempo em que vivemos
Do
espírito a matéria toma conta
Sempre
mais... Disso nós nos convencemos!
Então,
conscientes, sem nenhuma afronta
Vamos
seguindo o rumo que elegemos
Que
nova aurora a cada dia desponta.
(A
FIGUEIRA, NÚMERO 116, PÁGINA 4)

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