ILUSÃO
Doumerval Tavares Fontes
Triste, percorro o parque abandonado;
Revolvendo as quimeras delirantes
Que encheram de alegria meu passado
Todo feito de imagens deslumbrantes...
Meu ser, pela saudade dominado,
Chora a graça de paz que havia dantes
Nesse parque, silente e desolado,
Repleto de lembranças palpitantes...
Já das aves não se ouve o doce canto,
Nem se ouve o surdinar das serenatas
Da quimera a embalar o eterno encanto...
Só se ouve, muito lento e dolorido,
O queixume saudoso das cascatas
Na tristeza do parque adormecido.
(O Jornalzinho, Set/out-2011, página 5)
SOBRE O AUTOR:
Orientador Educacional, cronista e poeta. Selecionado em diversas Antologias, possuindo inúmeros Diplomas e Menções Honrosas. São Vicente, SP.
(POSTAL CLUBE - ANTOLOGIA 14)

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