domingo, 6 de agosto de 2023

A JANGADA

 


A JANGADA       

Filemon Martins


Ei-la singrando a imensidão dos mares

tão frágil, tão veloz e independente,

deixando  a praia, busca  outros lugares

sem medo, sem temor, inconsequente...


Lançada ao mar... as ondas pelos ares...

vai conquistando o mar  azul, fremente,

não há tristezas, dores, nem pesares...

só a jangada deslizando à frente.


As ondas vêm e vão... e chega a tarde,

aflora um sentimento de saudade

e ela retorna cheia de emoções.       


Quantos sonhos viajam na jangada,

mas ao raiar da fresca madrugada

vai para o mar repleta de ilusões.

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