(TEXTO DE MARIA JOSÉ ZANINI TAUIL VIA FACEBOOK)
FUNDÃO
Miguel Eduardo Gonçalves (1951/2020)
Na arte do viver, o nascimento
Por acerto do céu, me validou
Pois foi que então por mim me fiz momento
Silêncio que ninguém reivindicou
O tempo assim falou, jogou-se em flores
Já sei donde advém estado igual
Da estrela que no céu enquanto fores
A forma em que se viu tal ritual
Efêmero querer tão pertinaz
Areia e terra e pó nem repartidos
Mistura que o amor o mundo faz
Bom, n’alguns ligeiros voos pressentidos
O edifício do bem e adolescente
O mais que pode ser não sei ainda
A música se fez como torrente
E acaba de fundir minha moringa.
(FONTE: www.usinadeletras.com)
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