SONETO DE AMOR
Filemon Martins
Quando eu a vi debruçada na janela
Olhando quem passava pela rua.
Uma deusa, eu diria e o rosto dela
Admirava outra deusa – a linda lua.
Depois eu a vi andando com cautela
Por caminhos que só o amor cultua.
Nunca mais esqueci, era tão bela
Que ainda hoje a beleza continua...
Mas o sonho acabou e o que mais sinto
É ver meu coração no labirinto
Perdido sem saber o rumo certo.
Quando chegar ao fim da minha rota
Que eu possa superar essa derrota
E seguir pelo mundo já liberto!
(DO LIVRO FLORES DO MEU JARDIM)
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