sexta-feira, 21 de abril de 2023

ANOITECEU

 ANOITECEU

Filemon Martins


Anoiteceu na terra, mas a lua, tímida, ainda não apareceu para nos dar um ¨boa noite¨. A brisa sopra serenamente balançando os galhos das árvores e saudando o brilho das estrelas que cintilam no céu enamorando os poetas.

Da varanda, em silêncio, observo os transeuntes, que, aos poucos vão passando e se recolhendo em seus lares, depois de um dia de trabalho estafante e exaustivo. Novos sonhos serão idealizados para o novo dia que virá com cores vivas de fé e esperança. 

Também eu me recolho para um balanço introspectivo do que fiz, deixei de fazer e daquilo que ainda posso fazer. É nesse momento que a perseverança fala mais alto: é sempre possível idealizar e criar novas possibilidades para o dia seguinte, mesmo porque o anterior já foi consumado. É isso que tento fazer, interpretar sentimentos de alegria ou tristeza, acertos e erros. Se errei, como corrigir? Por que errei? Como não repetir os mesmos erros? 

Será melhor traçar outra rota, outro caminho que me leve a eliminar, de uma vez por todas, os erros  cometidos. Repetir o que deu errado é errar duas vezes, é desastroso.    

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