COLORIDAS e ACARPETADAS
Antônio
Carlos Côrtes *
Ruas, avenidas e vielas
Na primavera o afloramento
Verdadeiros tapetes coloridos
Quase voadores
Em diferentes aquarelas
Com trânsito em afogamento
Amarelas, vermelhas, lilás
Tenho dó em pisotear
Ainda que fugaz
Só sei amar
Do alto árvores frondosas
Querem aplaudir o cenário
Fruto da sua criação
Galho balança quedando cores
Nem ligando a poluição
Que aperta a raiz
Rústico tronco é mourão
Antes da cortina fechar
Para o espetáculo do Santuário
Templos da natureza em festa
Amanhã tem nova edição
Entrada zero oitocentos.
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DA ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS

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