SALVE, CASTRO ALVES!
Carlos Ribeiro Rocha (IN MEMORIAM)
Vivendo, embora, a fase Romantismo,
fluía seu civismo com fulgor,
e assim, o moço fez Condoreirismo,
sendo, ele próprio, o fúlgido Condor.
Amando a liberdade com fervor,
e a pulsar em seu peito o patriotismo,
parlamentou, bradou com destemor,
contra aquela vergonha do Escravismo.
Merece não um só, diversos salves,
pelo seu estro e nobres atitudes,
o imortal condoreiro CASTRO ALVES.
Namorante do mar e das amantes,
no mais pleno vigor da juventude
nos legou as “ESPUMAS FLUTUANTES”.
(LIVRO COROA DE SONETOS, PÁGINA 28)
Nenhum comentário:
Postar um comentário