domingo, 31 de março de 2024

O CONTRASTE

 

                                                        (POETA JONATHAS BRAGA)


Jonathas Braga, ilustre poeta pernambucano, com o soneto:

       O CONTRASTE

                  Jonathas Braga

Buscam jazidas ricas de minério

os que imaginam mundos coruscantes,

pensando nos palácios fulgurantes

que poderão encher todo o hemisfério.


Outros devassam o silêncio etéreo

das atmosferas ínvias e distantes,

como se fossem pássaros gigantes

buscando além a chave de um mistério.


E o mundo fica estarrecido e absorto,

mas há milhões que vivem sem conforto

e tantos outros a que falta o pão...


Por que, pois, ir tão alto ou ir tão fundo

quando aqui mesmo, em cima deste mundo,

há tanto que fazer por nosso irmão?


(FOCALIZADO EM MEU LIVRO "FAGULHAS", PÁGINAS 82/84)

EXALTAÇÃO À PÁSCOA

 



 

EXALTAÇÃO À PÁSCOA

FILEMON MARTINS

 

 

Vibrai, ó povos do Oriente,

cantai, ó povos do Ocidente

como canta o coro dos remidos!

Uni-vos todos do Planeta Terra,

porque o Cristo de Belém,

depois de palmilhar caminhos da Judeia

e pregar a mensagem de amor

por toda a Galileia doutrinando apóstolos,

fazendo milagres, curando enfermos, ressuscitando mortos, 

está vivo!

Ele ressuscitou!

 

Chorai, Jerusalém, chorai,

porque matastes profetas,

porque fostes palco da traição de Judas,

culminando na morte de um inocente!

 

Contemplai a paisagem deslumbrante,

roseirais e lírios dos vales de Cedrom,

perfumai todos os jardins por onde passou

o suave Rabi da Galileia!

 

Palmeiras dos campos verdejantes,

prados perfumados e floridos,

oliveiras da bela cidade de Jerusalém,

dos hortos e dos montes de Sião,

rosas brancas, azuis, amarelas e vermelhas

que perfumam as margens do Jordão

todo colorido e em festa,

porque venceu o escárnio e a zombaria,

porque ressurgiu da morte

o excelso, magistral e sublime

JESUS DE NAZARÉ!

 

Esta é a canção de amor, de fé e de esperança que se 

espalha pela Terra.

A contrição dos remidos, a música celeste

que ecoa nos céus trazendo para o povo a vida!

Vida plena, vida de fé, vida de amor, transformação, 

libertação, porque Cristo vive e reina!

JESUS RESSUSCITOU! ALELUIA! ALELUIA!

 


sábado, 30 de março de 2024

"QUE FAREI DE JESUS, CHAMADO CRISTO?"

 


"QUE FAREI DE JESUS, CHAMADO CRISTO?"

(FRAGMENTOS)

José Britto Barros

 

Do Mestre o julgamento, a palmos, prosseguia,

a final decisão, urgente, prescrevia

que ao tribunal romano o Cristo fosse entregue,

e a grande multidão em gritos pra lá segue.

 

O dia já surgira, em sombras envolvido,

quando o Mestre e Senhor pra ali foi conduzido.

 

Acusaram depressa o Senhor divinal;

"Este que hoje tu vês procede muito mal,

proíbe que o tributo a Cesar entreguemos,

e até diz ser um rei, por isso to trouxemos."

 

Jesus, sem reagir, ouvia calmamente

aquela acusação de tão nefasta gente.

 

Pilatos, presidindo aquele julgamento,

começa a interrogar Jesus nesse momento:

- "Tu és rei dos judeus?" O Cristo sem demora

apenas declarou: "Tu o dizes agora!"

 

E em peso a multidão, tremenda, o condenava,

Mas Jesus cousa alguma ao menos replicava!

 

À mesa, o presidente, estranhava demais,

pois réu daquele tipo encontrara jamais.

 

No silêncio do Mestre a inocência descobre,

e vê no bom Jesus um caráter mui nobre.

Num rasgo de justiça, ele ao povo declara:

"Não vejo neste réu cousa alguma ignara,

não acho crime algum que deva ser punido,

mas penso que ele deve é ser absolvido."

 

O povo perturbou-se em ouvi-lo falar

e ao Mestre mais e mais se pôs a condenar!

 

Pilatos se agitou e mostra-se turbado,

pois, deveras, com Cristo está maravilhado.

Lembrou-se, de repente, o costume usual

de um preso libertar na festa pascoal.

 

Jazia na cadeia um grande criminoso

chamado Barrabás, era muito famoso...

Querendo o presidente a Cristo libertar

ao povo perguntou: " A quem hei de soltar,

Jesus ou Barrabás? Escolhei sabiamente"...

Mas o povo, a gritar, repetia fremente:

"Nos solta Barrabás e condena Jesus,

queremos vê-lo já nos braços de uma cruz!"

 

Pilatos bem sabia haver subornação,

e mais forte sentia a sua agitação.

aquele ajuntamento, em fúria pertinaz,

gritava mais e mais: "Sim, solta Barrabás!"

 

Saindo o presidente, enérgico, inquiria

ao povo que tal cousa em gritos exigia:

"Que farei de Jesus, o que Cristo é chamado?"

o povo replicou: "Será crucificado!"

 

"Que fez ele?" pergunta o juiz novamente;

mas, lá da multidão vinha um grito somente:

"Que seja, sem demora, o Cristo condenado,

não podes o soltar, será crucificado!"

 

Pedindo uma bacia ele fala sem custo:

"Inocente eu me sei do sangue deste justo."

E suas mãos lavou bem. O povo, numa voz,

"O seu sangue", gritou, "recaia sobre nós!"

 

Foi solto Barrabás, Jesus, sendo açoitado,

aos homens foi entregue, a ser crucificado!

Terminara afinal aquele julgamento,

onde Cristo passara horrível sofrimento.

 

Memórias do meu Cristo! – o silêncio cabal

Daquele coração que nunca fez um mal!

 

Memórias do meu Cristo! – a famosa bacia

Que a culpa de Pilatos jamais extinguia!

 

Memórias do meu Cristo! – o sangue derramado

Sobre o povo judeu por si mesmo invocado!

 

Memórias do meu Cristo! – a dor que ele sofreu

De escolhido não ser pelo povo judeu!

 

Medita no sofrer que Jesus suportou

Quando, só por te amar, em nada reclamou.

 

Que farás de Jesus, o Cristo sublimado?

Por ti será querido ou sempre desprezado?

 

O sangue do Senhor em paz se cobrirá

E todo o teu pecar hediondo sarará.

Não demores demais, recorre ao bom Jesus

E certo viverás no seu reino de Luz!

 

Manaus, 17/6/1955

 

(LIVRO “MEMÓRIAS DO NAZARENO”, PÁGINAS 239/242)      


sexta-feira, 29 de março de 2024

O PESO DA CRUZ - GIÓIA JÚNIOR

 



O PESO DA CRUZ

Gióia Júnior

 

Oitenta quilos pesava, 

setenta e cinco ou oitenta, 

a cruz que Ele carregava 

na longa estrada poeirenta.

 

Andava um pouco, parava, 

agora já não aguenta, 

sangravam as mãos, sangrava 

todo o corpo que a sustenta.

 

Caiu três vezes, pesando 

sobre os seus ombros a cruz, 

e os soldados o açoitando... 

ai que peso Ele conduz!...

 

Exausto, ferido, exangue, 

cabelos em desalinho, 

escreve um poema de sangue; 

no duro lenho de pinho...

 

O látego é duro e rude; 

caiu... de novo se ergueu... 

já não há mais quem o ajude, 

já não vive Cireneu...

 

Levanta... tomba de novo 

sujo de pó, machucado 

sob os deboches do povo 

e o sadismo do soldado...

 

Seu olhar quase se apaga, 

não há gemido nem rogo, 

arde o corpo como chaga

— vermelha chaga de fogo...

 

Tem quatro metros de altura, 

os braços dois metros têm. 

Como o madeiro tortura 

o menino de Belém!...

 

Já não há palmas e festa 

na mensagem dos caminhos 

— e a coroa rasga a testa 

com punhaladas de espinhos.

 

Mas o peso mais pesado 

que o carpinteiro conduz 

não é do pinho entalhado 

na forma infame de cruz.

 

Nem é o chicote ousado 

que cicatrizes produz. 

O que pesa é o meu pecado 

sobre os ombros de Jesus!!!

 

Sexta-feira Santa, 13 de abril de 1979


(ORAÇÕES DO COTIDIANO, VERSÃO DIGITAL ENVIADA PELO AMIGO SAMMIS REACHERS)

LEGÍTIMA VITÓRIA

 




LEGÍTIMA VITÓRIA

Mário Barreto França


A multidão surgiu na noite escura

com varapaus e espadas, tendo à frente,

de Judas, a sacrílega figura

que beijou de Jesus a fronte ardente...


Mas Pedro, ao ver-lhe a saudação perjura

e a maldade da turba, de repente,

na destra, a espada rútila segura

e fere o servo Malco irreverente...


Cristo, porém, reprova essa atitude

e lhe diz que dos simples a virtude

está em sofrer tudo sem rancor,


Porquanto a mais legítima vitória

não é por armas alcançar a glória,

mas conquistar o mundo pelo Amor.


(LIVRO "O LOUVOR DOS HUMILDES", PÁGINA 121)

A CRUZ - MÁRIO BARRETO FRANÇA

 




A CRUZ

Mário Barreto França


Instrumento de morte e de suplício,

em épocas remotas, era a cruz;

daí a sua escolha ao sacrifício

do corpo sacrossanto de Jesus.


Hoje, porém, no mundo ela é indício

de honras e de prêmio que reluz...

Deixou de ser castigo para o vício,

e é símbolo de fé que nos conduz...


No Calvário de cada torturado

ela se ergue, de braços sempre abertos,

como refúgio plácido e sagrado.


Bem hajas, pois, ó cruz, pouso divino,

em que descansam corações desertos,

pela estrada tortuosa do  Destino!...


(LIVRO "SOB OS CÉUS DA PALESTINA", PÁGINA 72)

BAÚ DE TROVAS 82 - SINGRANDO HORIZONTES

 


                                               (FOTO DE MAÍSE, SÃO PAULO)



BAÚ DE TROVAS 82 – SINGRANDO HORIZONTES



Transparente, a lua presa

ao azul, que o céu vestia,

imersa em tanta beleza

nem notava que era dia!

Célia Martins

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O orvalho que cai agora

nos sobejos da queimada,

traduz o pranto que chora

a Natureza arrasada!...

Clarindo Batista

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Meu bom São Pedro, permita,

à noite, um bom tempo, seco...

Com a sogra de visita,

pretendo dormir no beco.

Cleber Roberto de Oliveira

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Não lamento a vida e, em sonhos,

sempre faço renascer

destes meus dias tristonhos

a alegria de viver!

Cyrléa Neves

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Todo livro, quando aberto,

é pólen, é flor, é fruto...

fechado: é sombra, é deserto,

é silêncio, é campa, é luto.

Cyro Armando Catta Preta

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Por um futuro de Paz

flores nós vamos plantando,

neste momento fugaz,

por onde vamos passando!

Cyroba Braga Ritzmann

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Demoras... e à luz do ocaso,

refém da angustia e do medo,

os meus relógios atraso

para fingir que ainda é cedo!

Dilva Maria de Moraes

= = = = = = = = = 

Ultrapassando as fronteiras

do sim, do não, do talvez,

nosso amor vence barreiras

e o ciúme não tem vez!

Dirce Montechiari

= = = = = = = = = 

Das ofensas, tenha calma;

revidar não ameniza,

pois a dor de nossa alma

só o perdão cicatriza,

Dirce Pinto Machado

= = = = = = = = = 

Se à noite a lua desponta

trazendo a luz da esperança,

na terra do Faz-de-Conta

eu me transformo em criança,

Diva Maria M. Rezende

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REFLEXÕES SOBRE A SEMANA SANTA

 

                                                            
                                                        
                                          (PARTE DA MINHA FAMÍLIA)


REFLEXÕES SOBRE A SEMANA SANTA

Filemon Martins


                              

Tempos modernos. Estamos vivendo o século XXI. O avanço tecnológico já não assombra mais o globo terrestre. A informática tem dominado o mundo, com seus tentáculos. Em todos os setores, a máquina está presente, com seu “código de barras”. Ela faz coisas que um pobre mortal, como eu, jamais imaginaria. Ninguém escapa dos computadores. O progresso é incontestável.

O Homem foi à lua. Hasteou bandeira. Recolheu amostras do solo lunar. Conquistou o espaço. Fez descobertas incríveis. Mas apesar de todo o progresso da ciência, o Homem não consegue ser feliz. O progresso acelerado, que prometia trazer uma vida melhor para o Homem, parece ter falhado. Os problemas são universais. Até agora a Humanidade já assistiu a duas Grandes Guerras Mundiais. Recentemente a Rússia invadiu a Ucrânia, matando a todos que estão pela frente: homens, mulheres civis ou não, crianças, adultos, idosos, que estão deixando seu país e se refugiando em outros países, inclusive o Brasil. E continuam matando, à nossa frente, embora sob formas diferentes.

Hoje, no Brasil, entre outros problemas, o que se constata é o descaso de nossas autoridades no que diz respeito à saúde, à educação, à segurança e à administração pública. A corrupção campeia por todos os lados. O desconforto é geral. A impunidade reina em todos os setores do país, sob os olhares coniventes dos Tribunais Superiores. A violência cresceu assustadoramente. Ora, sem saúde, sem educação, sem trabalho e sem segurança é impossível a população obter seu espaço, crescer, produzir e colher os frutos do seu trabalho. Aliás, uma grande parte do povo não tem sequer um emprego para garantir sua sobrevivência e de sua família.

Mas é hora de descanso. Faço uma pausa e me ponho a refletir. O calendário me lembra da Semana Santa. É a semana da Páscoa. A televisão torna-se mais amena e mostra alguns filmes com passagens Bíblicas.

Viajo através do tempo. Volto à velha Palestina do tempo de Jesus. É a semana da traição, paixão e morte de Jesus. Percorro as ruas da bela cidade de Jerusalém. Embrenho-me no meio do povo, que se agita com os últimos acontecimentos. Em cada esquina da cidade, pessoas comentam as ocorrências da semana. Falam da prisão do Nazareno. Que teria ele feito? Que crime tão hediondo cometera? E recordam os milagres que o filho de Maria fizera por toda a Galileia, Samaria e Judeia.  Mas agora estava preso.

Levaram-no, primeiro, a Caifás, sumo-sacerdote em Jerusalém, que o interrogou com desdém. Depois, foi levado ao Sinédrio, onde Pilatos presidia aquele julgamento. - “Tu és o rei dos Judeus?” pergunta Pilatos, mas o Mestre responde: - “Tu o dizes”. E a outras interrogações de Pilatos, o silêncio do Nazareno transmite com doçura sua inocência. E Pilatos, num vislumbre de Justiça, porém confuso, covarde e temeroso, pergunta ao povo: - “Que farei de Jesus, chamado Cristo?” E então pude ouvir a multidão subornada, replicar: - “Crucifica-o! Crucifica-o!” Pilatos pediu uma bacia com água e lavou as mãos. Esse gesto entrou para a História, mas não o eximiu de culpa.

Fico perplexo quando penso na semelhança entre os personagens presentes ao julgamento de Jesus e os representantes do povo nos dias de hoje. Naquele tempo, Judas, o traidor, se vendeu por “trinta moedas de prata”. E a elite da sociedade era composta por escribas, fariseus e sacerdotes, líderes religiosos, como Anás e Caifás. Mas o Tribunal Romano, presidido ali por Pôncio Pilatos, governador romano, se acovardou ao entregar o Mestre à turba enfurecida.

E o que temos, nos dias atuais, representando o povo brasileiro? Com raríssimas exceções, uma casta de legisladores fingindo estar a serviço do povo, mas zelando apenas e tão somente dos seus próprios interesses e negócios. São egoístas, hipócritas e corruptos. Não muito diferente daquele tempo. E todos vão seguindo em direção oposta ao ensinamento de Cristo quando disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde ladrões minam e roubam. Porque onde estiver vosso tesouro, aí estará também vosso coração. Mirai os pássaros do céu, que não semeiam nem ajuntam em celeiros, mas Deus os alimenta. Contemplai os lírios do campo, como eles crescem e florescem e nem mesmo Salomão, em todo o seu esplendor, se vestiu como qualquer deles”.

Que os Homens dos tempos hodiernos saibam pensar nesses conselhos. Porque a História comprova que tudo passa. Imperadores, Reis, Rainhas, Presidentes, Políticos, Nobres ou Heróis, todos passarão. Mas o sacrifício de Cristo no Calvário e a esplendorosa ressurreição, naquela madrugada de Luz, restauram, por completo, a Esperança Perdida. Esperança de Justiça Social. Esperança de Paz. Esperança de Vida.

quarta-feira, 27 de março de 2024

POEMA DE HUMBERTO DEL MASTRO

 




POEMA DE HUMBERTO DEL MAESTRO


Onde se esconderam as palavras encantadas,

ricas de brilho e magia,

de que ando à procura, há anos,

para enfeitar e colorir meus versos?

Mergulharam nos mares, nos lagos profundos?

Esconderam-se em densas e impenetráveis florestas

ou alçaram voo até as imensas cordilheiras,

onde meus passos jamais alcançarão?

Onde se esconderam essas palavras de fascínio,

de segredos e mistérios, frutos de sonhos

e fantasias, em noites de esperas,

que haverão de me saciar para sempre?


(FOCALIZADO EM MEU LIVRO "FAGULHAS", PÁGINAS 194/196)


TROVAS DO FILEMON

 



 

TROVAS DO FILEMON

 

A distância é que nos mata

porque vem logo a saudade;

saudade – presença ingrata

de antiga felicidade.

 

Céu azul, todo estrelado,

sorrindo, ao clarão da lua,

e o meu peito, apaixonado,

a chorar a ausência tua.

 

Minha Bahia formosa,

que contraste, vejam bem:

- Deu ao Brasil, Rui Barbosa,

Mas deu João Alves*, também.

 

Se queres ter um amigo,

não o abandones na estante,

que o Livro estará contigo

cada dia, cada instante!

 

“ Sorriria de feliz "

e o mundo teria paz,

se o coração que maldiz

soubesse perdoar mais.

 

Segue uma estrada florida

quem, na verdade, tiver

a glória de ter, na vida,

um coração de MULHER.

 

Monumento de Cultura

que o mundo já conheceu:

É PORTUGAL que fulgura,

porque CAMÕES não morreu.

 

Obs.:* Após ter citado João Alves, como baiano, um escritor Alagoano me informou que, a bem da verdade, o João Alves nasceu em Alagoas, tendo, posteriormente se transferido para a Bahia. Optei, porém, em conservar a trova da forma em que foi escrita.