GUERRA
Beatriz Dutra
Sangra a paz
atingida mortalmente
pelos mísseis
da absoluta irracionalidade,
da prepotência do poder exacerbado,
do ilimitado desamor.
Nada a justifica, nada.
E muito menos
a invocação do nome de Deus
para deflagrá-la.
Por insanidades, a vida nada vale
quem não teme a própria morte,
o que temerá?
Equilibra-se o planeta em tênue fio,
prestes a desabar
na infinita escuridão.
(O JORNALZINHO, JANEIRO/FEVEREIRO DE 2015, PÁGINA 2)
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