(FOTO DO FACEBOOK)
ENTRE ALVORADAS E POENTES
Lurdez Castelhin
Em mim cultivo espaço
A um novo pôr do sol
Dourado!
Nas asas de um voo
Esperançado...
Quem dera a tarde
Fosse quente ainda
Estática ficasse
Entre o sol e minha retina...
Voo de asas renascidas
Em manhã altiva
Me aqueça...me aqueça
Nas horas que corre
Que se vá, mas, não me esqueça...
Verei o lançar do tempo
Do alvorecer ao poente
Sem poder reprimir
Dia longo alcança-me
Último raio ainda
A se consumir...
Só um pouquinho mais
Resista....Espere-me...
Destrua minha crença
Em dizer que o amanhã
Não existe...
Alvorada e pôr do sol
Eternizo, bebo o céu do tempo
Goles dourados; saciam-me...
Até que da noite enluarada
Doce luz vem resplandecida
Dos olhos que me acenam
Na cor da paixão
Me ponho vestida!
SOBRE A AUTORA:
Lurdez Castelhin, pseudônimo de, M.L.F, teve, aos dez anos de idade, o prazer de ser picada por alguns escritos do magnífico Camões, experiência que fermentou em sua essência até 1990, quando começou a escrever timidamente. Guardou suas obras e poemas por quinze anos. Mais tarde descobriu o Recanto das Letras e passou a mantê-los lá. Lurdes é a sétima de uma família de onze filhos e nasceu em – SP, famosa terra da garoa e destino do bravo casal de alagoanos, que migraram com seus três primeiros filhos em busca de melhorias. Atua como professora de Numerologia Pitagórica e é a única poetisa da família. Entende que seus escritos são, na verdade, mensagens dos momentos em que corpo, alma e espírito alinham-se e deixam transbordar um pouco da essência de luz do (in) consciente, já, que devido à limitação da mente, torna-se impossível o comunicar do todo! Define seu gênero literário como poesia livre. Suas obras, inspiradas por imagens e experiências, são transportadas para um refúgio mental depois de sofrer um processo de maturação e aprendizado, que ao fermentar, explode em versos. Ama a simplicidade da vida e, aos animais.
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