quinta-feira, 20 de novembro de 2025

O BRASIL DE LUTO - FILEMON MARTINS

 



 

O BRASIL DE LUTO

             Filemon Martins

 

Embora a propaganda oficial do governo do PT apregoe que tirou milhões da miséria e que ajuda o pobre a sair da pobreza, o que presenciamos na real é bem diferente: quanto mais aumenta o número de pobres, mais dependentes estarão do “bolsa família” e dos programas, ditos sociais.

Com este jeito de administrar o Brasil, voltamos ao antigo sistema do coronelismo, quando o cabresto conduzia o eleitor a votar nas promessas de quem estava no poder, usufruindo das benesses do dinheiro público.

O ministro CELSO DE MELO, do Supremo Tribunal Federal, certa vez, ao julgar “embargos infringentes”, disse: “O STF NÃO PODE SUBMETER-SE À VONTADE DE MAIORIAS CONTINGENTES”.

Mas, agora queira ou não, pode submeter-se aos caprichos do poderio econômico dos políticos do PT e daqueles que o apoiam. Pobre Brasil! Até o Judiciário Federal dobra-se aos mandos e desmandos dos que governam o país. Parece que o povo brasileiro ainda tem que protestar muito para fazer do Brasil, um país decente, justo e sério, porque não há dúvida, para os políticos brasileiros, o crime compensa e muito.

Ao escrever estas linhas, o coração aperta, desiludido, quase sem forças, sem esperança no futuro para nossos filhos, filhas e netos e eu me lembro do poema A IMPLOSÃO DA MENTIRA, do Poeta AFFONSO ROMANO DE SANT’ANA, de saudosa memória, cujo 1º fragmento transcrevo:                

 

A IMPLOSÃO DA MENTIRA

Affonso Romano de Sant'Anna

      
Mentiram-me. Mentiram-me ontem

e hoje mentem novamente. Mentem

de corpo e alma, completamente.

E mentem de maneira tão pungente

que acho que mentem sinceramente.


Mentem, sobretudo, impune/mente.

Não mentem tristes. Alegremente

mentem. Mentem tão nacional/mente

que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente.

Mentem. Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuas que mesmo um cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas.


Sei que a verdade é difícil

e para alguns é cara e escura.

Mas não se chega à verdade

pela mentira, nem à democracia

pela ditadura.

 


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