A VERDADE DEVE SER
DITA DOA A QUEM DOER
Filemon Martins
Custa-me crer que o
eleitor, por mais alienado que seja, não se sinta constrangido, envergonhado e
revoltado com as falcatruas e tramoias perpetradas pela equipe de Lula nos dois
mandatos anteriores (aliás, chamada de quadrilha, pelo Ministério Público e pelo presidente do STF, na época, Joaquim Barbosa), ao
longo de oito anos no período de 2003 a 2011. Acreditar que Lula, com todo o
aparato de inteligência e mecanismos de fiscalização à sua disposição, não
soubesse de nada, como disse repetidas vezes, é achar que somos imbecis.
“Falar pouco, às
vezes, é sinal de inteligência, conforme Gabriel Perissé, em A ARTE DE CALAR.
Contudo, diz ele, calar-se é ainda mais importante, quando calar-se é dizer
tudo. Há quem se cale por não ter realmente o que dizer, mas há também quem se
cale por omissão, quando seria um dever falar, escrever, gritar, colocar a boca
no trombone, como se dizia antigamente.”
Não é o que fez Lula. Diante de tantos desvios de verbas, mostrou-se
incapaz de falar, de gerenciar o dinheiro público. Se houve CPI do Banestado,
dos Bingos, dos Correios, do Mensalão e das Sanguessugas, ao contrário do que
mostra a propaganda de figurões políticos, foram instaladas contra a vontade do
governo. Foi assim que caíram o ex-ministro da Fazenda, o presidente da Caixa
Econômica Federal e alguns assessores do Gabinete da Presidência da República.
O silêncio de Lula
foi intrigante e comprometedor. Considerou que seus companheiros de partido
cometeram apenas um deslize, um erro ao permitir que a sociedade tomasse
conhecimento. Já ocorrera esta conivência quando o então ministro José Dirceu
utilizou-se de sua posição para alavancar a carreira política de seu filho Zeca
Dirceu, no Paraná. Segundo Pedro Tobias, em A Tribuna, de Santos: “Lula
criticou não a ação em si, mas o fato dela ter sido feita de “forma
descuidada”, revelando o “estilo nada discreto do ministro”.
Lula não cumpriu
nada do que prometeu, ao contrário: aumentou tributos, aumentou e prorrogou a
CPMF, taxou inativos, (ainda hoje 2025 somos confiscados em 16% do nosso salário) não corrigiu a tabela do imposto de renda (antes, dizia
que salário não era renda). Não fez Reforma Agrária, não fez Reforma Política,
nem Tributária, a Previdência continua deficitária, continuaram os escândalos,
os desvios de verbas alimentados pela sonegação dos próprios membros do
governo, roubando, inclusive os idosos do INSS.
Oito anos de
mandato já foi demais, mas sua excelência, o eleitor, quis que tudo continuasse
assim: o governo, que se dizia dos pobres, humildes e trabalhadores
transformou-se em paraíso de empresários, deputados e senadores desonestos que
sugam, de todas as formas, o dinheiro que deveria ser investido em saúde,
habitação, educação, segurança pública e geração de empregos.
Assim, Lula
conseguiu colocar no Planalto, Dilma Rousseff que se tornou Presidente do
Brasil de 2011 a 2016, quando foi afastada por um processo de impeachment,
sendo substituída por Michel Temer, que governou o país até janeiro de 2019.
A partir daí
tornou-se Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, eleito pelo Partido Social
Liberal até 31 de dezembro de 2022. Fez um governo polêmico e recheado de
contradições no seu estilo de governar. Poderia ter feito uma administração
superior, se tivesse escolhido melhor seus ministros e assessores e fosse mais
sociável no trato com as pessoas.
Em 1º de janeiro de
2023, Luiz Inácio Lula da Silva se torna pela terceira vez Presidente do Brasil
para deleite de uma parcela da população desmemoriada e para políticos e
empresários de um balcão de negócios, onde tudo e quase todos se vendem em
troca de muito dinheiro público que escapa pelo ralo sem que a população tenha
conhecimento.
Agora, só nos resta
ficar preparados para pagar o pato no decorrer desta terceira administração
nefasta ao Brasil, com a conivência proposital da Suprema Corte, ¨chefiada¨
pelo ministro brasileiro, Sr. Edson Fachin, autor de um plano maquiavélico com
outros amigos de igual jaez.
Meu avô paterno
Gasparino Francisco Martins é quem tinha razão: “SE O HOMEM PROMETE E NÃO
CUMPRE, NÃO TEM PALAVRA, NÃO TEM MORAL, PORTANTO, NÃO MERECE RESPEITO¨.
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