O BRASIL ESTÁ
DOENTE?
O título acima expressa uma metáfora. Geralmente doença é um sinal de alerta e exige
providências. A corrupção é uma doença. Doente aqui, não é literal, mas num
sentido figurado, uma comparação.
Os casos de corrupção dominam os noticiários. A corrupção
é uma doença grave. A doença tem cura e, conforme dizem os entendidos, o
remédio é amargo. E mais, o paciente não pode esperar muito tempo. O paciente é
o Brasil com suas necessidades e complicações.
Comentaristas de assuntos políticos
afirmam que a cura para essa doença que assola o nosso país depende da atitude
dos eleitores nas eleições de 2026. Será que estamos extrapolando os limites da
honestidade e da retidão?
O Brasil precisa da famosa injeção de honestidade. A
corrupção pode ser considerada como uma doença grave. Já falamos aqui sobre
este tema. Estou ansioso para seguir em frente e passar para outro tema, mas a
questão é que toda semana aparece uma sequência de denúncias de casos graves.
O caso da corrupção, conforme noticiam
canais de redes sociais na internet, explodiu porque mexeram de modo profundo
nas contas dos aposentados do INSS. Nessa trilha diariamente aparecem casos
novos. A Da. Euzimar, compareceu à Câmara e mostrou seu demonstrativo dos
valores que recebe mensalmente do INSS informando que o desconto, no caso dela,
vinha desde 2024.
Se você morou por algum tempo na zona rural
sabe que algumas plantas permitem ao lavrador fazer a soqueira. Poucos dias
depois desse trabalho nascem os brotos.
Pois é assim, de modo semelhante, as autoridades vão descobrindo casos que
precisam ser seguidos e esmagados. Jornais e outros canais de comunicação
informam que surgem novos casos. Lemos que aparecem casos de empréstimos
consignados não solicitados pelos aposentados ou pensionistas. O valor chega a
uma soma muito alta, por volta de 90 bilhões de reais.
Pois é. Certamente os efeitos da corrupção
influenciarão os resultados das campanhas para as próximas eleições em 2026. Os
atuais políticos eleitos que estão no exercício do mandato precisam assumir a
posição com muita atenção. Nada de afrouxar as rédeas do controle, mas combater
os casos de corrupção e seus participantes. A cura do Brasil depende dos
políticos eleitos.
Pelas notícias e pelas conversas entre os
cidadãos das cidades grandes e pequenas, há muita lama escorrendo em muitos
setores. Há muita gente importante que estão entre os sujos e os mal-lavados. A
verdade prevalecerá. Nosso desejo é que o povo brasileiro esteja ao lado da
verdade e da honestidade.
A Pérsia era um poderoso império da
antiguidade, especialmente no tempo do rei Assuero. Ao ler a Bíblia encontramos
relatos de casos interessantes. Surgem dois personagens importantes, que foram
Esther, a rainha e Mardoqueu, que era um homem judeu, grande e honesto
administrador, que no império foi o segundo depois do rei. No último capítulo
do livro de Esther, que é o capítulo n° 10, no final do versículo 3 daquele
capítulo, nos deparamos com o seguinte relato nas Escrituras Sagradas:
Mardoqueu foi agradável para com a
multidão, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda
a sua nação.
Vemos assim, que se isto foi possível em
terras distantes naquele tempo, também é possível no Brasil neste nosso tempo.
Saul Ribeiro dos Santos
Contador e
economista aposentado.
Natural de
Ipupiara – BA.
SOBRE O AUTOR:
SAUL RIBEIRO DOS SANTOS nasceu na Lagoa do Barro,
Ipupiara, Bahia. Filho de Nisan Ribeiro dos Santos e Carolina Pereira de
Novais. É casado com a Drª Agripina Alves Ribeiro, com quem tem os filhos
Raquel Ribeiro dos Santos, Esther Ribeiro dos Santos e Arão Wagner Ribeiro.
Formado em Economia, Adm. de Empresas e em Ciências Contábeis pela Unigranrio,
Rio de Janeiro. Trabalhou durante vinte anos num grande banco comercial.
Sempre gostou de escrever. Apaixonado por assuntos das
Regiões da Chapada Diamantina e do Médio Vale do São Francisco. Gosta e costuma
conversar com pessoas idosas com o objetivo de aprender e conhecer melhor a
história regional.
Autor do livro DECISÕES & DECISÕES, publicado em 2013
pela Gráfica e Editora Clínica dos Livros, de Feira de Santana, Bahia.
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