VOEJANTES
Lurdez Castelhin
Ah! Como é dulcíssimo
Olhar o voejar de aves
Gaivotas em ziguezagues
Queria eu saber quais seus destinos
Mas, cismadas não querem
Que veja seus caminhos
Por isso movem-se apressadas
Disseram-me; não é preciso delinear
Ouça os tons do trinar
Ah... natureza em prece
Gaivotas desenham bailes
Em vê-las o mundo estaciona
Brincam, deslizam, envaidecem
Fazem graça para as inquietas águas...
Quando, as areias por espumas beijadas
Pacificam e bebem o azul infinito
Trinados, quais versos voantes ao léu
Cativam espaços de mar e céu!
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