sexta-feira, 4 de abril de 2025

VOEJANTES - LURDEZ CASTELHIN

 



 

 

VOEJANTES

Lurdez Castelhin


Ah! Como é dulcíssimo

Olhar o voejar de aves

Gaivotas em ziguezagues

Queria eu saber quais seus destinos

Mas, cismadas não querem

Que veja seus caminhos

 

Por isso movem-se apressadas

Disseram-me; não é preciso delinear

Ouça os tons do trinar

Ah... natureza em prece

Gaivotas desenham bailes

Em vê-las o mundo estaciona

Brincam, deslizam, envaidecem

Fazem graça para as inquietas águas...

Quando, as areias por espumas beijadas

Pacificam e bebem o azul infinito

Trinados, quais versos voantes ao léu

Cativam espaços de mar e céu!

 



Nenhum comentário:

Postar um comentário