segunda-feira, 31 de março de 2025

A VOZ DO TEMPO - FILEMON MARTINS

 



 A VOZ DO TEMPO

                Filemon Martins

 

O tempo vai levando cruelmente

vidas, amores, glórias e venturas.

Dissabores espreitam lá na frente

e os sonhos viram pó e desventuras.

 

Ao procurar motivo que contente

um coração cansado das agruras,

minha oração se eleva docemente

e busca a paz que desce das alturas.

 

Mas o tempo não para e nem descansa,

não permite sequer uma esperança

que me deixe mudar o itinerário...

 

Impossível fugir do meu destino

já traçado, talvez, desde menino:

_ levar sozinho a cruz do meu calvário!

TROVAS CHUVAS DE VERSOS, 358

 



TROVAS CHUVAS DE VERSOS, 358

 

Nos mistérios deste outono,

as folhas caindo ao chão,

tecem colchas de abandono

que envolvem minha ilusão!

Sônia Maria Ditzel Martelo

 

Vejo em frente, ali na praça,

só lixo, trapos e panos;

e, para a minha desgraça,

no meio - seres humanos!

Selma Patti Spinelli

 

No grande palco da vida

os artistas, somos nós,

que depois de tanta lida

sempre ficamos a sós!

Sophia Irene Rodrigues Canalles

(1911 – 2004)

  

Escolha o lugar que ocupa,

pensando nesta lição:

- quem cavalga na garupa,

não tem as rédeas na mão!

Sebas Sundfeld

 

(FONTE:CHUVA DE VERSOS 358, JOSÉ FELDMAN)

PAI NOSSO - MARIA JOSÉ ZANINI TAUIL

 



PAI NOSSO

          Maria José Zanini Tauil

 

Pai...

Tu estás no céu?

Mas que céu

Pode conter-te?

Tu és maior que tudo!

Teu abrigo preferido

É o coração

Da tua criação.

 

E é aqui

No meu interior

Que te sinto...

 

Sabes do que preciso

Conheces meus anseios

Olhas com misericórdia

Para minhas imperfeições

 

E... quando te peço

Que minha vontade

Seja satisfeita... quero, na verdade,

Que me tornes capaz

Da realização...

 

(Do livro REFÚGIO E FORTALEZA – ORAÇÕES, PÁGINA 60)

ATO DE FÉ - MIGUEL RUSSOWSKY

 


                                       (FOTO DE SANDRO, CARRANCA, BAHIA)


ATO DE FÉ

Miguel Russowsky (1923 – 2009)

 

Ó Deus! Eu vim falar contigo. Espero

que atendas este humilde servo teu.

Não quero muita coisa, apenas quero

voltar a crer. A minha fé morreu.

 

Dizem que és sábio e bom (não eu,

que em religiões estou no marco zero)

que castigas o mal com punho fero.

Dizem que és luz eterna no apogeu...

 

Entretanto, permite que eu duvide.

Se deixas a injustiça sem revide

e a fome prosperar como se vê...

 

Se deixas o demônio estar no mundo...

Se podes destruí-lo num segundo...

Me deste o raciocínio para quê?!

UM DIA NA DIVISÃO DE PRECATÓRIOS DO TRF3 - FILEMON MARTINS

 



UM DIA NA DIVISÃO DE PRECATÓRIOS DO TRF

Filemon Martins *




O precatório, (PRC) sempre autuado na cor verde, e em ordem cronológica de entrada, estava lá na prateleira aguardando sua vez. Havia muitos outros ali e todos os dias chegavam pilhas de processos ao Tribunal. Mas, aquele precatório ali, na prateleira fria, era o mais antigo.

De repente, um outro mais novo, encostado nele, perguntou: - “o que aconteceu com você, que ainda continua por aqui?” – “Ah, meu amigo, respondeu o precatório antigo, o analista descobriu que me faltavam peças exigidas pelo artigo 355 do Regimento Interno do Tribunal Regional Federal. Depois, veio a Instrução Normativa nº 10, com algumas alterações, mas não teve jeito, fui recusado e aqui estou. Não entrei neste orçamento, que pagaria no próximo exercício a partir de janeiro. Agora, diz a Lei, só em julho vindouro terei nova chance. Tomara que essas falhas sejam sanadas e não apareça outra Instrução Normativa para atrapalhar minha entrada em outra fila de espera”.

Enquanto isso, no balcão de atendimento da Divisão, o cidadão chegou e foi logo bradando: - “quero receber meu precatório”. E repetia, em voz alta: “quero o meu dinheiro, quero o meu precatório”! Solícito, o funcionário pediu os dados à parte para verificar em que pé estava aquele processo. Consultando o computador, o sistema informava que já havia sido pago. Essa informação foi transmitida ao cidadão interessado, que bradava: “mas, como? É impossível, eu não recebi nada”. Nesta altura, a Diretora foi chamada.

Como é sabido, em todo processo, as partes nomeiam seus advogados, assegurando-lhes, através de procuração, o direito de recorrer, assinar, confessar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, entre outros poderes. Não havia dúvidas, o advogado já recebera aquele valor. Difícil era fazer o cidadão entender aquele procedimento. Não raras vezes o advogado (alguns são especialistas em contar estórias) não repassava a verba da parte.
Depois de muitos conflitos assim, o Tribunal Regional Federal – 3ª Região passou a intimar, além do advogado, as partes interessadas para o pagamento do precatório.

Posteriormente, criou-se a Requisição de Pequeno Valor (RPV), (60 salários mínimos) para pagamento até 60 dias. A Resolução nº 117, de 22 de agosto de 2002, consolidou a regulamentação vigente sobre os procedimentos a serem adotados, em razão de sentença transitada em julgado. Neste caso de RPV, quando disponível o numerário, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinará a transferência do valor para conta remunerada da Instituição Bancária Depositária, à ordem do Juízo da execução, que tomará as providências cabíveis.
Hoje, com o avanço da tecnologia, os precatórios entram no Tribunal Regional Federal, via on-line e a papelada, parece, foi extinta. É o Judiciário Federal se modernizando... para atender melhor o cidadão.

Tomara que isso aconteça, de fato. 



* Funcionário aposentado do TRF – 3ª Região

TROVAS DO FILEMON

 



TROVAS DO FILEMON



Planto a paz neste trabalho,

sou apenas aprendiz:

Sementes de amor espalho

para o mundo ser feliz.


Estou cansado do mundo

já não vivo de ilusão.

Quantas vezes me confundo

e me falta a inspiração.


Não há nada mais perfeito,

que guardo no coração:

Este quadro sem defeito

que é o luar do meu Sertão.


Não conhece o que é beleza

quem nunca foi à Bahia,

onde a própria natureza

tece em cores a alegria.

                             


MOMENTO - HUMBERTO DEL MAESTRO

 



 

MOMENTO

Humberto Del Maestro

 

A aurora eclode em gomos de laranja.

Vagarosas, as brisas nascem lisas;

Algumas fortes, outras indecisas,

Como um alguém consciente do que esbanja.

 

As horas passam lentas e concisas;

O mar a praia cobre em mansa franja

E embora o tempo passe e não confranja,

Costuma nos deixar fendas e frisas.

 

Do meu canto menor, o meu jardim,

Onde ninguém ideia faz de mim,

Observo esse passar calmo, sem dores.

 

Consciente de que a vida, sendo curta,

Parece mais uma estação de murta,

Onde o receio se resume em flores.

 

(ENVIADO PELO AUTOR VIA LITERATURA & ARTE Nº 2171, DEZEMBRO/24)


MEDITAÇÃO - JOSÉ CORRÊA FRANCISCO

 


MEDITAÇÃO

José Corrêa Francisco

 

Noite de paz, de quietude imensa,

sob o clarão dos raios do luar,

apenas ouço leve farfalhar

das verdes folhas da floresta densa.

 

A branca lua lá no céu suspensa,

entre as estrelas anda a passear.

Seus raios morrem no imenso mar

que suavemente beija a praia extensa.

 

Estou ali, à beira-mar, plantado,

penso e reflito. Estou maravilhado;

então se aclaram os pensamentos meus:

 

Toda a vaidade e orgulho somem.

Sinto em meu ser a pequenez do homem

perante o grande e onipotente Deus!

 

(ANTOLOGIA 2 - POSTAL CLUBE, PÁGINA 47)


TEXTO DE ENÉAS ATHANÁZIO

 




TEXTO DE ENÉAS ATHANÁZIO

Promotor de Justiça (aposentado), advogado e escritor. Tem 60 livros publicados em variados gêneros literários. É detentor de vários prêmios e pertence a diversas entidades culturais. Assina colunas no Jornal Página 3, (www.pagina3.com.br) colunas, na revista Blumenau em Cadernos e no site Coojornal - Revista Rio Total.

 

Como sabem aqueles que me honram com a leitura, sou “amarrado” nas coisas brasileiras. Não é por acaso que conheço este país de ponta a ponta e não só as capitais, mas também os ínvios e os grotões onde houvesse algo de interesse. Diante disso, é claro que livros sobre assuntos brasileiros me atraem e desfrutam de minha predileção.

Foi com intenso prazer que terminei de ler “Caminhos do Jordão da Bahia”, de autoria de Filemon Francisco Martins (RG Editores – S. Paulo – 2022), que me foi por ele oferecido. O Autor é meu correspondente de longos anos, ainda que nunca tenhamos nos encontrado, e foi irmão do falecido Mário Ribeiro Martins, laborioso pesquisador literário e meu colega do Ministério Público. Somos, portanto, amigos escritos, como dizia Monteiro Lobato.

Nas páginas deste belo livro o Autor está inteiro e registra em traços largos toda sua experiência de vida, desde o sertão da Bahia até São Paulo e Itanhaém na dura (e vitoriosa) luta pela vida neste país em que a injustiça social se mostra quase invencível para aqueles que só podem contar consigo mesmos. Nesse sentido o livro é quase um memorial, ainda que sem o decorrer costumeiro das obras memorialistas. O Autor escreve com absoluta sinceridade, fato que transborda das palavras.

Tudo tem início em Ipupiara, no sertão baiano, onde a família Martins surge para o mundo. Esse “monstro horripilante e asqueroso” que deu nome ao antigo Jordão de Brotas teria sido visto por Pero de Magalhães Gandavo e a ele se referiram Fernão Cardim e José de Anchieta, além de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda que o registraram em suas obras. Dali Filemon lançou asas em busca de uma vida melhor contando apenas com seu esforço pessoal.

O Autor é dotado de excelente memória e retrata com detalhes cenas de uma infância já distante. As aventuras da juventude, inclusive andando pelas copas das mangueiras, feito macacos, os incidentes escolares, detalhes de São Paulo, de Itanhaém, a segunda cidade mais velha do país, as viagens, as decepções doloridas que a vida arma, os perfis de muitos amigos e conhecidos, incluindo figuras típicas com quem cruzou. Inesquecível a visita à cidade de Pinheiro, no Maranhão, terra de José Sarney, onde tudo, para qualquer lado, é dele ou da família.

– Aquele edifício a quem pertence?

– É da filha do Sarney.

– E aquela casa de quem é?

– É do filho do Sarney.

– E aquela emissora de rádio?

– É do Sarney.

– E aquele jornal?

– É do genro do Sarney.

– E aquela empresa?

– É da nora do Sarney.

Para completar, uma rádio local repetia sem parar:

– Um empreendimento José Sarney!

Por sorte, concluo eu, as almas eram invisíveis. É bem provável que nelas estivesse escrito: Sou do Sarney!

 


COLUNA TROVAS, DIVULGADA POR MARIA THEREZA CAVALHEIRO

 



 

COLUNA TROVAS, DIVULGADA POR MARIA THEREZA CAVALHEIRO EM O RADAR, DE APUCARANA, PR, PÁGINA 19.

 

FILEMON F. MARTINS é mais conhecido pelos seus bonitos sonetos, mas tem-se mostrado também um trovador experiente. Velho amigo desta coluna, de que participa desde os tempos de sua publicação em A Gazeta Esportiva, quando esse Poeta foi destaque, em 1979.

Filho de Adão Francisco Martins e de Francolina Ribeiro Martins, nasceu em Ipupiara, BA, em 17/01/1950, mas está radicado na Capital paulista desde 1969. Começou a se interessar por poesia ainda adolescente, em sua cidade natal. Teve de início influência dos poetas Mário Barreto França, Carlos Ribeiro Rocha e Gioia Júnior. Em seguida passou a conhecer trabalhos de Adelmar Tavares, Luiz Otávio, Colombina e muitos outros; tornou-se, cada vez mais, admirador da trova.

Antes de se mudar para bairro mais afastado de São Paulo, frequentava as reuniões do Movimento Poético Nacional e da União Brasileira de Trovadores. Dedica-se também a escrever crônicas. Escreveu para o Jornal do Judiciário. inclusive sobre política. Gosta também de fazer fotos.

Filemon F. Martins considera a trova uma forma poética que expressa simplicidade e sensibilidade. Como exige síntese, adapta-se aos tempos modernos, pela sua brevidade e pelo pouco espaço que ocupa em publicações.

Para ele, a inspiração é um privilégio; surge sob o impulso de uma força que desconhecemos.

Em 1997, publicou Flores do Meu Jardim pela Ed. Opção 2, (esgotado) em que inclui algumas quadras.

Depois publicou outros livros, como: ANSEIOS DO CORAÇÃO, FAGULHAS, SONETOS & TROVAS, HISTÓRIAS QUE SÓ AGORA EU CONTO, CAMINHOS DO JORDÃO DA BAHIA, O COTIDIANO DA VIDA, HISTÓRIAS E VERDADES e juntamente com seu irmão, Mário Ribeiro Martins, publicou DICIONÁRIO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA RIBEIRO MARTINS.

Dedica-se a fazer também, com arte, escadas e grinaldas de trovas. Participa de várias seletas, organizadas, entre outros, por Aparício Fernandes e Fernandes Vianna. Consta da Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, edições de 1990 e 2001. Publica o BLOG LITERÁRIO DO FILEMON na Internet no seguinte endereço:

blogliterariofilemon.blogspot.com, onde publica seus trabalhos e de outros autores, além de manter uma página no Facebook.

 


TROVAS DO FILEMON

 



TROVAS DO FILEMON 


O vento trouxe a semente

deixando-a presa no chão.

A chuva foi um presente

deu vida nova ao sertão.


Plante uma boa semente

na terra já preparada

que a colheita, certamente,

será sempre abençoada.


Quando plantar a semente

adube a terra com amor,

deixe a vida sorridente,

que o botão transforma em flor.


Plante a semente e acredite

que a vida volta a sorrir.

Deus é bom e nos permite

de outra vida usufruir.

 


BRASIL ATUAL, UM LEQUE DE QUESTÕES - SAUL RIBEIRO DOS SANTOS

 



BRASIL ATUAL, UM LEQUE DE QUESTÕES

 

O Brasil é um país de clima fértil, mostrando vários temas para debate. Há secas prolongadas em partes do país. Há expectativa tendo em vista as eleições de 2026. Os resultados das pesquisas afrontam políticos tradicionais. A inflação aumenta e dificulta a vida dos brasileiros.

 

       A imprensa informa que há sinais de corrupção. Esse monstro está presente e parece mesmo que as autoridades não têm a capacidade para eliminá-lo. Há quem diga que o Brasil dispõe de uma arma poderosa, que é a Constituição Federal. Mas é preciso usar a arma corretamente. É preciso fazer valer a lei.

        Outro monstro que ataca de forma impiedosa os trabalhadores brasileiros é a inflação. O povo está sofrendo com o aumento dos preços dos produtos essenciais. O governo tem meios para combater a inflação, mas como dizem os especialistas, fica aplicando paliativos. Até aqui as soluções não têm conseguido diminuir o preço de nada. As soluções estão virando pó e sendo levadas pelo vento.

          Os políticos precisam estar atentos. Com sabedoria precisam corrigir o rumo dessa grande nave, que é o Brasil. A Câmara e o Senado, duas instituições com poder legislativo, precisam dar prosseguimento no dever e abrir caminhos para projetos necessários e urgentes. O povo tem confiança nas instituições.

         A corrupção é um problema difícil de resolver. É difícil, mas é possível acabar com o monstro.  A corrupção está por perto. Dizem os comentaristas da política nacional que os corruptos estão mais espertos e aguardam o momento que eles chamam de apropriados, esperam uma pequena brecha para se manifestar e fazer o estrago. É necessário punição aos que forem comprovadamente corruptos. Nosso país não pode ficar patinando, dando um passo para frente e dois para trás.

        A corrupção nos meios políticos está aguardando o momento da fraqueza das autoridades. Corruptos estão espiando tudo, desde o âmbito municipal e invadem grupos das esferas estadual e federal. Políticos desonestos estão disfarçados.

          A sujeira política contamina os que entram com pensamentos honestos e objetivos sérios de patriotismo com o desejo de fazer a máquina pública funcionar a contento. Tenho viajado muito. Ao viajar e ficar hospedado em hotéis e pousadas o viajante tem oportunidade de ouvir noticiários, de conversar e de ouvir opiniões de hóspedes e do povo do lugar. Todos estão sentindo que o momento da política não é de tranquilidade.

         A má gestão e a busca por vantagens ilícitas continuam a ser problemas recorrentes nos Municípios e Estados. A persistência dessa cultura levanta questionamentos sobre a valorização da honestidade e a efetividade da legislação.

             Mas o que é corrupção? O dicionário da língua portuguesa informa que corrupção é um delito (quebra ou desobediência de um preceito ou regra da lei). A corrupção é um ato caracterizado por suborno de algum funcionário público mediante oferecimento de dinheiro ou presentes. Corrupção também é quando o funcionário aceita o oferecimento das vantagens.

        Nos últimos anos temos visto, ouvido e lido a respeito de atos corruptos de brasileiros. Isso faz o Brasil ficar desacreditado. Faz a marcha do Brasil parar. Faz o Brasil ficar estagnado, e por vezes andar para trás.  Isso não é bom para ninguém, nem para os corruptos.

      Todos conhecem a máxima do nosso grande conterrâneo, o jurista Rui Barbosa, quando afirmou o seguinte:

De tanto ver prosperar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos de maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.

           A Bíblia Sagrada é clara, pois na carta que S. Paulo escreveu no livro de Filipenses, no capítulo 2 e versículo 15, onde orienta todas as pessoas de boa índole do seu tempo (e vale para nosso tempo também). Afirma que eles deviam ser honestos, deviam fazer a diferença, isto é, deviam ter boa conduta e resplandecer como luzeiros, como astros. Deviam resplandecer no meio de uma geração corrupta.  Repudiar atos de corrupção.

Vemos assim que o Brasil tem jeito. O jeito é seguir o caminho da Verdade.

      

 

Saul Ribeiro

Contador e economista aposentado.

Natural de Ipupiara – BA.

📧saul.ribeiro1945@gmail.com

 

 

SOBRE O AUTOR:

SAUL RIBEIRO DOS SANTOS nasceu na Lagoa do Barro, Ipupiara, Bahia. Filho de Nisan Ribeiro dos Santos e Carolina Pereira de Novais. É casado com a Drª Agripina Alves Ribeiro, com quem tem os filhos Raquel Ribeiro dos Santos, Esther Ribeiro dos Santos e Arão Wagner Ribeiro. Formado em Economia, Adm. de Empresas e em Ciências Contábeis pela Unigranrio, Rio de Janeiro. Trabalhou durante vinte anos num grande banco comercial.

Sempre gostou de escrever. Apaixonado por assuntos das  Regiões da Chapada Diamantina e do Médio Vale do São Francisco. Gosta e costuma conversar com pessoas idosas com o objetivo de aprender e conhecer melhor a história regional.

Autor do livro DECISÕES & DECISÕES, publicado em 2013 pela Gráfica e Editora Clínica dos Livros, de Feira de Santana, Bahia.