TROVAS DE CARLOS RIBEIRO ROCHA
Vejo a prova fulgurante
De um poder que não tem fim,
Numa estrela, bem distante,
Na vida, dentro de mim.
Tem mais luz do que mil velas,
Mais perfume do que a flor,
Faz as criaturas belas
E o Mundo constrói - o Amor.
Borboleta bailarina,
Que lagarta foi outrora:
Tão simples, você me ensina
Que a noite é sinal da aurora.
Da existência na descida,
Nos “edens” ou nos “desertos”,
Cristo é certeza de vida
Nos momentos mais incertos.
(A FIGUEIRA, PÁGINA 9, OUTUBRO/94)
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