APLAUSO
Miguel Eduardo Gonçalves
(In memoriam)
No salto do tempo
Personalíssimo
Senta-se o silêncio
Efêmero, contido
Em taça
Doce amante
Se farta
Como o som
De um soneto
Naquelas noites raras
Em que escassa a luz
E a intimidade aviva
Quando já é manhã.
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