domingo, 14 de abril de 2024

SEM FRONTEIRAS

 




SONETO DO FILEMON

SEM FRONTEIRAS 


Viajo com as nuvens. Sou poeta. 

Gosto de dar vazão ao pensamento. 

Sou capaz de chegar ao firmamento 

e voltar para a terra como atleta. 


Na terra, pego a minha bicicleta, 

vou pedalando mesmo contra o vento, 

enquanto os versos nascem no acalento 

de uma paixão suave e não secreta. 


Não há fronteiras, pois o amor é brando, 

poetas são assim, vivem sonhando 

com um mundo feliz e mais humano. 


Não importa se a vida é muito breve, 

o amor é intenso e o fardo fica leve 

quando o perdão se torna soberano. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário