SONETO DO FILEMON
ELEITA
Nunca mais eu voltei àquela rua
onde ficava sempre à tua espera.
Por testemunha aquela mesma lua
que me inspirava versos de quimera.
E chegavas com uma voz só tua,
- doce ternura que eu jamais tivera.
Hoje meu coração que te cultua
nunca esqueceu aquela primavera.
Mas o tempo passou... Nossos destinos
seguiram por caminhos peregrinos,
nunca mais eu te vi nem tu me viste.
E se me visses hoje, certamente,
perceberias meu olhar ausente,
porque sem teu amor, fiquei mais triste!
Nenhum comentário:
Postar um comentário