(FOTO ENVIADA POR NÍVEA ZENIA MARTINS)
ENCHENTE
Elenaide Melhado Martinez
É triste ver sofrendo ao desabrigo,
tantas famílias sem teto e sem pão,
crianças a chorar sem ter abrigo,
é de ferir o próprio coração.
Mas a enchente, sem dó nem piedade,
com fúria levou móveis e utensílios.
Dos pobres pais, que atroz calamidade,
levou sem compaixão os próprios filhos.
E assim ela se foi, levando tudo
deixando na alma aquele gesto mudo
de quem sequer consegue reclamar.
E carregando pela vida afora
as consequências do sofrer de agora
tentarão novamente começar.
(LIVRO CANÇÕES DE ESPERANÇA, PÁGINA 28)

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