domingo, 24 de setembro de 2023

DESTINO - POETISA DE IPUPIARA

 


DESTINO

Glória Guedes De Paizzin


O que está em nossas mãos? 

O que resignadamemte devemos aceitar? 

Até onde somos cúmplices dos nossos algozes

Que nos rebaixa a atoleiros ferrozes.

O nosso desejo é desejado de modo inteiro? 

É o derradeiro? 

Ou priorizamos os desejos alheios?

Devaneios do querer é não saber criar diferenciais  pra própria existência.

É se aceitar, em sobressalencia? 

Desejo medíocre, banal, mediano, 

 é se colocar em segundo plano

É banalizar o processo.

É minimizar os exessos? 

É não fazermos a ocasião, é deixamos de lado, debalde?

Desejarmos pela metade.

De nós mesmos somos fraude.

O acaso contribui em parte.

Pro apogeu, pro descarte, com o que fazemos, com o que fizeram de nós.

Onde o acaso , a sorte se encaixa.

Já está determinado, escrito? 

Na auto estima baixa? 

Onde? 

Onde cabe a nossa responsabilidade, 

por covardia ou por vontade.

O nosso querer tem força, potência?

Buscamos compensação? 

A existência não é mesmo um eterno consertar?


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