sábado, 16 de setembro de 2023

ACABADO

 



ACABADO

Glória Guedes Di Paizzin  


A finitude de tudo que é humano, é fato.

Acabam por motivos variados, baratos.


Dúvida, perdoo, fujo ou mato.

Não julguem, vivam o que vivi.

Calcem os meus sapatos.

Ninguém estava lá nos maus-tratos.

Nas injúrias caluniosas, desacatos.

Injustamente, entra pelo cano, de gaiato.

E ter que pagar o pato.

Picuinhas rotineiras, não foi um só ato

Tentei, outra perspectiva, outro ângulo, 

outro formato.

Acontecimentos, bons momentos ainda dato.

Bode velho, como se fora novato

Não era, só agro ingrato.

Sem refinamento sem tato.

Desfaz juramentos, contratos.

Na mesma tecla bato.

O que era pra ser imortal, morre. 

Hoje, sou indiferente: não morro nem mato.

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