(FOTO DA INTERNET)
VERSOS FERIDOS PELO ARREMESSO
DAS PEDRAS DO TEMPO
Eugénio de Sá (Poeta Português)
Estes versos que vos deixo, doloridos
Fruto das negras marcas desta vida
Antecedem presságios da partida
Aconchegam-se a mim, adormecidos.
Sem preocupações de os silabar
C'o a harmonia que lhes é devida
Venho aqui tão somente p'ra abordar
O velho enigma do existir da vida;
Labirintos pessoais de um ser perdido
Escravo da visão de um mundo inexplicado
Hesito em maldizer o haver nascido,
Vale-me, isso sim, ter presente o passado
Um tempo que recordo e me é tão querido
O fundamento que vale ao meu fado.
Sintra, 28/7/2023
(FONTE AVBAP)
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