ESCLARECIMENTO:
No período de 18 a
22/07/25 estarei fora de São Paulo. Assim, o Blog Literário do Filemon sofrerá
uma pausa, voltando a publicar a partir de 23/07/2025. Grato pela compreensão,
Filemon Martins.
ESCLARECIMENTO:
No período de 18 a
22/07/25 estarei fora de São Paulo. Assim, o Blog Literário do Filemon sofrerá
uma pausa, voltando a publicar a partir de 23/07/2025. Grato pela compreensão,
Filemon Martins.
TROVAS DE CARLOS RIBEIRO ROCHA
Se a redondilha conforta,
traz consolo à gente minha,
vou escancarar a porta
da minha humilde casinha.
Entrem nela, por favor,
ninguém ficará de pé,
venham sentir o calor
de um abraço e do café.
Não tenho poltronas novas,
só uns seguros banquinhos,
mostrarei, porém, as trovas
que encontrei pelos caminhos.
Às margens dessas estradas
em que andei tardes inteiras,
eu encontrei, bem floradas,
as majestosas paineiras.
Vi cacimbas nas baixadas,
do gado matando a sede,
crianças lindas, mimadas
ao balanço de uma rede.
Do feijoal vi as flores
prometendo safra certa,
e por isso, meus senhores,
vou manter a porta aberta.
(LIVRO "PORTA ABERTA", PÁGINA 6)
Obs.: Este livro me foi oferecido pela prima Eunice Ribeiro, em Xique-Xique, filha do poeta em 14/01/2004.
VERDES MARES
Valdemar Alves
Esplêndida vastidão marinha
o panorama do mirante no litoral
serão da Deusa do mar os cantos da sereia?
Será a lenda dos navegadores?
Os barcos partem e chegam
turbilhão de ondas elevadas
em redemoinhos aos surfistas
espraiam-se no Mucuripe.
Ao crepúsculo os barcos içam
velas brancas, às dezenas,
como asas de gaivotas...
(LIVRO "POESIAS CEARENSES - TEMAS MARINHOS", PÁGINA 33)
PLANETA TERRA
Rubens Barbosa Sobrinho
Manhã de sol...
Repleto de magia...
Energia pura e simples
No sorriso
Doce e meigo
De uma criança
Bênção do criador...
Paz...
Coração pulsando...
Jovens buscando o conhecimento
Velhos... Transmitindo experiências
Todos unidos em um só pensamento
Em um só coração
Buscando a paz para esse "Querido Planeta Terra".
(LIVRO "LUZ DE UM POETA", PÁGINA 4)
(VAI LONGE O TEMPO: 23 ANOS)
ALVORECER
Filemon Martins
Num festival de luz, a madrugada
vem surgindo no céu, risonhamente:
a Estrela d'Alva brilha alcandorada
sobre a Terra, que a fita, resplendente!
A Natureza, então, qual namorada,
de flores se engalana, sorridente,
cigarras cantam, canta a passarada
agradecendo a Deus esse presente.
E a estrela que brilhava, já sombria
desaparece... e o mundo que dormia,
desperta, alegre, em meio dessa festa...
Não há beleza que se iguale a esta,
quando luzente o sol se manifesta
no começo feliz de um novo dia!...
(LIVRO "E LENDO QUE SE APRENDE", ALDENOR BENEVIDES-JUAZEIRO DO NORTE-CE-1998, PÁGINA 8)
UM DIA
Liana Bairros de Souza
Um dia
todos se unirão em busca
de um só objetivo
o bem coletivo.
Um dia
o ódio se acabará
a amizade e o amor
reinarão entre as pessoas.
Um dia
a guerra não mais valerá a pena
e a rivalidade dará lugar
para a fraternidade e a paz.
Um dia
os necessitados serão saciados,
o mundo será mais justo
e as pessoas serão mais alegres e felizes.
Um dia
o mundo será melhor
o sonho se tornará realidade
E O MAL DESAPARECERÁ.
(LIVRO "É LENDO QUE SE APRENDE" DE ALDENOR BENEVIDES, JUAZEIRO DO NORTE, CE - 1998, PÁGINA 5)
TROVAS DE CARLOS RIBEIRO ROCHA
Sem Colégio ou Faculdade,
sem anel para bravata,
que enrme felicidade
tenho em ser autodidata.
No Brasil que luta e sonha
com um mais justo projeto,
há um "muro da vergonha"
de famintos e sem teto.
Tudo vai tranquilizar,
as coisas hão de ser boas,
quando o Brasil transformar
tantos "trapos" em pessoas.
Meu troviário sem fim
não sei se é ruim ou bom,
tecendo trovas, assim,
busco exercer o meu dom.
(LIVRO "PINGOS DE MIM")
RECORDANDO OLINDA
Elenaide Melhado Martinez
Foi numa noite de encanto
e nunca existiu mais linda
que o céu vestiu o seu manto
naquela praia de Olinda.
A lua azul que brilhava
refletindo-se no mar,
descuidada me inspirava
àquele quadro cantar.
Nunca esqueci a magia
daquele luar silente
brilhando na noite infinda.
Sempre recordo a poesia
daquela noite tão quente
da minha saudosa Olinda.
(CANÇÕES DE ESPERANÇA, PÁGINA 126)
TROVAS DE SWAMY VIVEKANANDA
Aquele engenho de outra era
o revejo em pensamento...
É hoje imensa tapera
quebrando a cara do vento.
Não te basta só talento
e nem só gênio, meu bem,
é preciso um complemento
- ter bom caráter também.
Pela sorte, ser deixado
ao léu da vida e da morte.
Não ter sorte, o desgraçado,
muitas vezes, é ter sorte!
Ódio que nos desarvora,
num ódio deste eu não entro.
Quando não mata por fora,
nos envenena por dentro.
(ANUÁRIO COLETÃNEA DE TROVAS BRASILEIRAS - 1981, PÁGINA 8)
(FOTO DO PASTOR CLÓVIS, IPUPIARA, BAHIA)
TROVAS DE WALTER SIQUEIRA
Quanta inverdade se aclama
na busca de ser feliz!
Ser feliz só o é quem ama,
sem as mentiras que diz.
Muitas mesuras em hora
que não se explica ou convença,
são coisas que se deplora
e faz morrer nossa crença.
De um poço que já secou
não posso tirar mais água.
Por isso a voz me calou
no abismo imenso da mágoa.
Meus defeitos não escondo
de quem os julga de longe,
mas as ofensas respondo
com o meu silêncio de monge.
(ANUÁRIO COLETÃNEA DE TROVAS BRASILEIRAS - 1981, PÁGINA 33)
DURA VERDADE
Modesto de Abreu
Sinto que venho de remotas eras
onde lutei, bati-me insanamente,
em mil pugnas, sentindo o peito ardente
chamejar na explosão de mil crateras.
Sei que tive este ideal louco, demente:
- abrir caminho aos séculos... (Quimeras!...)
e compelir os homens-bestas-feras
à união pelo amor, fraternalmente.
Fui perseguido, odiado, combatido,
e na vala comum tombei, vencido,
sob a afronta e o labeu da gente ingrata.
Renasci: para ter a atroz certeza
de que a alma humana - por brutal fereza -
só ama a quem a odeia ou a maltrata.
(ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL, 2º VOLUME, 1980, PÁGINA 336)
TROVAS DE ASCENDINO ALMEIDA
Afirmam que a vida cansa,
não é verdade, negamos:
somos nós, sem esperança,
que da vida nos cansamos.
Escuta, medita e escreve:
o que dá valor à vida
não é ser longa ou ser breve,
é ser ela bem vivida.
Certa noite, a fechadura
deu-me o maior dos ensinos:
vi-lhe, através da abertura,
como se fazem meninos.
Se o cansaço produz dor,
a dor do cansaço é tédio,
e é na farmácia do amor
que se encontra um bom remédio.
(ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL, 2º VOLUME - 1980 - PÁGINA 83)
TROVAS ESCOLHIDAS
Fecho os olhos... Sou cativo
da saudade que me escolta
e teima em me dar motivo
para crer na sua volta.
MAURÍCIO CAVALHEIRO – PINDA – SP
Morreu pregado na cruz
um homem bom, de verdade;
Esse homem era Jesus,
que nunca teve maldade.
ANA MARIA NASCIMENTO – ARAÇOIABA – CE
Direi ao sol, ao se pôr,
quando da minha partida:
nem sombra foste do amor
que iluminou minha vida!
LOTHAR BAZANELLA – SÃO PAULO
Se eu não fosse trovador
minha dor tinha que ser
inspiração do fervor
que trova no meu sofrer.
MARCOS MEDEIROS – LAGOA NOVA - RN
UM DIA NA DIVISÃO DE PRECATÓRIOS DO
TRF
Filemon Martins *
O precatório, (PRC) sempre autuado na cor verde, e em ordem cronológica de entrada, estava lá na prateleira aguardando sua vez. Havia muitos outros ali e todos os dias chegavam pilhas de processos ao Tribunal. Mas, aquele precatório ali, na prateleira fria, era o mais antigo.
De repente, um outro mais novo, encostado nele, perguntou: - “o que aconteceu com você, que ainda continua por aqui?” – “Ah, meu amigo, respondeu o precatório antigo, o analista descobriu que me faltavam peças exigidas pelo artigo 355 do Regimento Interno do Tribunal Regional Federal. Depois, veio a Instrução Normativa nº 10, com algumas alterações, mas não teve jeito, fui recusado e aqui estou. Não entrei neste orçamento, que pagaria no próximo exercício a partir de janeiro. Agora, diz a Lei, só em julho vindouro terei nova chance. Tomara que essas falhas sejam sanadas e não apareça outra Instrução Normativa para atrapalhar minha entrada em outra fila de espera”.
Enquanto isso, no balcão de atendimento da Divisão, o cidadão chegou e foi logo bradando: - “quero receber meu precatório”. E repetia, em voz alta: “quero o meu dinheiro, quero o meu precatório”! Solícito, o funcionário pediu os dados à parte para verificar em que pé estava aquele processo. Consultando o computador, o sistema informava que já havia sido pago. Essa informação foi transmitida ao cidadão interessado, que bradava: “mas, como? É impossível, eu não recebi nada”. Nesta altura, a Diretora foi chamada.
Como é sabido, em todo processo, as partes nomeiam seus advogados, assegurando-lhes, através de procuração, o direito de recorrer, assinar, confessar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, entre outros poderes. Não havia dúvidas, o advogado já recebera aquele valor. Difícil era fazer o cidadão entender aquele procedimento. Não raras vezes o advogado (alguns são especialistas em contar estórias) não repassava a verba da parte.
Depois de muitos conflitos assim, o Tribunal Regional Federal – 3ª Região passou a intimar, além do advogado, as partes interessadas para o pagamento do precatório.
Posteriormente, criou-se a Requisição de Pequeno Valor (RPV), (60 salários mínimos) para pagamento até 60 dias. A Resolução nº 117, de 22 de agosto de 2002, consolidou a regulamentação vigente sobre os procedimentos a serem adotados, em razão de sentença transitada em julgado. Neste caso de RPV, quando disponível o numerário, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinará a transferência do valor para conta remunerada da Instituição Bancária Depositária, à ordem do Juízo da execução, que tomará as providências cabíveis.
Hoje, com o avanço da tecnologia, os precatórios entram no Tribunal Regional Federal, via on-line e a papelada, parece, foi extinta. É o Judiciário Federal se modernizando... para atender melhor o cidadão.
* Funcionário aposentado do TRF – 3ª Região
BELISSIMA ÁRVORE EM FRENTE AO PRÉDIO ONDE MORO EM SP)
UM POUCO DA VIDA
Filemon Martins
Meus primeiros estudos foram na Vila de Morpará, hoje cidade às margens do Rio São Francisco, mas pouco me lembro da escola e da professora. Depois meu pai se transferiu com a família para Ipupiara, cidade mais no agreste da Chapada Diamantina. Estava eu com 7 anos de idade e aí sim me recordo que estudei numa escola pública, com a professora Odete, oriunda de Barra do Rio Grande, que veio com outras professoras lecionar em Ipupiara. Depois estudei mais tempo na Escola Batista, com algumas professoras que foram enviadas pela Junta de Missões Nacionais, da Convenção Batista Brasileira, entre outras, Ruth Isabel de Souza, Rasma Ossis e Débora Pinto Barros, com as quais estudei e terminei o curso Primário. Nesse período, mas em ocasiões diferentes, a Junta enviou três professoras para a Escola: Terezinha Oliveira, Dorotéia Lima de Souza e Eliene Lima de Araújo.
Quando terminei o curso Primário, sem condições de prosseguir nos estudos, mesmo porque na cidade ainda não havia o curso ginasial, estudei mais um ano com o professor Nenildo Andrade Leite, da cidade da Barra, que foi casado com a também professora de Ipupiara Edite, filha do Sr. José Carlos dos Santos. Naquela época o filho homem deveria escolher e seguir uma profissão e no interior não havia muitas escolhas, você poderia ser carpinteiro, mecânico, alfaiate, sapateiro ou continuar como lavrador. Escolhi aprender o ofício de sapateiro e por algum tempo fui aprendiz com Nizan Ribeiro dos Santos, que era casado com Dona Loura (Carolina Pereira de Novais), com quem teve três filhos, Saul Ribeiro dos Santos, Beatriz Ribeiro Novais e Miriam Ribeiro Novais. Mas o Sr. Nizan decidiu se transferir com a família para Bom Jesus da Lapa, onde teria melhores oportunidades. De fato, depois de um ano e meio que chegou em Bom Jesus da Lapa juntamente com outros foi nomeado pelo Deputado Federal Manoel Novais para trabalhar na SUVALE – Superintendência do Vale do São Francisco, hoje CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. Enquanto isso, eu pedi ajuda a outro sapateiro, o saudoso Ney Monteiro, que foi casado com Dona Orna e com ele fiquei trabalhando e aprendendo por um bom tempo, até que um acidente me fez desistir de ser sapateiro, deixei cair uma faca afiada no meu pé, que jorrou muito sangue e tive que correr para o Dispensário Batista para fazer curativo. Até hoje tenho a marca do corte. Depois deste período, por instrumentalidade do Sr. Aristides Antônio dos Santos, quase me tornei comerciante em Ipupiara. Foi quando fiz minhas primeiras viagens a São Paulo para comprar mercadorias nas Ruas 25 de Março, Jorge Azem, Carlos de Sousa Nazaré, com outros comerciantes já veteranos. Contudo, meu desejo de estudar acabou prevalecendo e depois de algumas viagens, combinei com meu pai, Adão Francisco Martins, que viria comprar as mercadorias, mandaria as compras, mas ficaria em São Paulo com o objetivo de trabalhar durante o dia e estudar à noite. Foi o que fiz. Meu pai ficou responsável pela loja e quando necessário eu faria as compras e as enviaria para Ipupiara. Mas no dia 7 de janeiro de 1970 Deus o chamou. Uma parada cardíaca o levou para sempre e o nosso negócio teve que ser desfeito. Nessa ocasião, eu já era funcionário do grupo FOLHAS, depois de ter trabalhado como vendedor numa loja de confecções na Rua Oriente, no bairro do Brás. Assim, trabalhava na Empresa Folha da Manhã S/A durante o dia e à noite fazia o Primeiro Grau, no Colégio Modelar, na Avenida Tiradentes, centro de São Paulo. Terminado o curso, fui para o Colégio Santa Inês, onde fiz o chamado Segundo Grau. Nesse período, fiz muitos amigos e amigas. Uma delas de forma inusitada. Era praxe da escola fazer uma prova mensal, na qual premiava o aluno com maior nota. Minha aptidão sempre foi para as matérias de Humanas e no exame mensal, alcancei a melhor nota. Chamado na Secretaria da escola para escolher o prêmio, que geralmente eram livros, estou a olhar minuciosamente o catálogo oferecido, quando entrou na Secretaria uma senhora moça falando alto para a secretária: -¨ quero conhecer aquele aluno que tirou o meu prêmio, eu sempre tive a nota mais alta e agora apareceu esse Filemon e arrebatou o meu prêmio¨. Ouvi o meu nome e observei que a secretária ficou sem jeito, meio constrangida e respondeu: ¨o rapaz é esse que está ao seu lado, escolhendo o prêmio dele¨.
Ela, de imediato se apresentou, dizendo: ¨sou Joana de Toledo¨ e foi me parabenizando. Assim, nasceu nossa amizade que durou enquanto ela teve vida. Ficamos amigos e recebi, tempos depois, um livro de poemas de sua lavra que ela publicou.
Depois dessa maratona, veio o curso de Administração, na Faculdade de Administração e Ciências Econômicas Santana, época em que, por concurso público fui trabalhar na Prefeitura do Município de São Paulo e mais tarde também por concurso, no Judiciário Federal, onde me aposentei, graças a Deus.
Em tempo: agradecimentos a Saul Ribeiro dos Santos pelas informações prestadas sobre Nizan, seu pai, que após trabalhar como sapateiro em Ipupiara, tornou-se funcionário da SUVALE, em Bom Jesus da Lapa, Bahia.
SALMOS DE DAVI RIMADOS (SALMO 23)
GERALDO PERES GENEROSO – IPAUSSU – SP.
SENHOR, que é o meu pastor e me sustenta,
plácido, em prados verdes faz deitar-me.
Conduz-me às águas que a alma dessedenta
e pelas vias retas me orienta.
Nem a sombra da morte me é alarme.
Não temo mal algum, estou Contigo,
seguro, me protege o teu cajado,
e até, se em meu encalço, o inimigo,
ameaçar-me com a vida em perigo,
ainda assim a ti estou confiado.
De júbilo meu cálice está pleno,
aprendi a beber Tuas alegrias.
E sob o Teu teto sinto-me sereno,
sob o qual habitarei por longos dias.
(Do livro SALMOS DE DAVI RIMADOS, VOLUME 1, GERALDO PERES GENEROSO, 1ª EDIÇÃO-2008, PÁGINA 29)
CORAGEM E CONFIANÇA
Coragem e confiança são duas palavras fortes. Coragem é executar ações no sentido de conquistar o objetivo, conseguindo aquilo que se deseja. A palavra confiança exprime segurança e certeza.
Percebe-se que o mundo está
envolvido em muitos conflitos. São conflitos de ideias políticas, de ideias
religiosas, conflitos de gerações e muitos outros. Vemos que o mundo precisa de
pessoas corajosas e de confiança. Esta é uma dupla de palavras fortes. Pessoas
com coragem e confiança para enfrentar os problemas, as dificuldades da vida.
Vivemos em um mundo onde diariamente ocorrem problemas
pessoais e coletivos. Problemas de ordem política, de saúde pública e na
economia, atingindo os interesses das pessoas na sociedade onde vivemos.
Muitos
acontecimentos ocorrem e viram notícias diariamente. Uns são fatos simples e
outros bem complexos. É como dizem os políticos: Para vencer é necessário
diplomacia e sabedoria para negociar. Cada pessoa precisa estar preparada para
enfrentar situações difíceis e manter a calma suficiente para enfrentar e
resolver problemas complicados da vida. É preciso coragem para vencer as
dificuldades. A coragem não deve ser apenas um rótulo, não deve ser irracional.
A coragem leva-nos a tomar decisões ponderadas com prudência.
Prezado
leitor destas linhas, a vida nos apresenta competições diariamente. São aquilo
que as pessoas chamam de “batalhas da vida”. Estamos sempre competindo, mesmo
que não percebamos. Ao nascer o recém-nascido ingressa na batalha. As lutas
duram até a velhice do combatente e vão até os últimos dias da vida.
As lutas
da vida exigem coragem, confiança e muito esforço. Os combates são muitos, mas
há vitórias. Prezado leitor ou leitora, lembre-se de que na vida não temos só
problemas. Você tem virtudes. Virtudes estas que mostram, que lhe capacitam e
dão forças para vencer o mal, vencer as batalhas da vida. Portanto, não fique
aí cabisbaixo, mal-humorado, zangado. Há pessoas que ficam pensando e
mentalmente olhando e enxergando problemas e mais problemas, achando que não
tem jeito. Esses não são bons pensamentos.
Há pessoas
que acham que os problemas da vida não têm solução. Pensando assim, de modo
negativo não enxergam o caminho da vitória, se rendem ao fracasso e são
facilmente derrotados. Não sejamos assim.
A
orientação dos psicólogos e pensadores é para que cada homem e cada mulher
tenha coragem e confiança. A confiança vai produzir o sentimento de segurança e
valor. Você tem valor.
Temos a
história do Dr. David Livingstone, nascido na Escócia em 1813. Ele foi um
exemplo de coragem, confiança e persistência. Em 1849, após concluir os estudos
e se formar em medicina em Glasgow, decidiu ser um missionário e foi para a
África dar assistência aos nativos. Foi enviado pela Sociedade Missionária de
Londres, como missionário no Sul da África. Durante 30 anos ele percorreu
várias regiões. Descobriu rios antes desconhecidos, traçou mapas geográficos e
anotou dados importantes para a ciência. Nesse espaço de tempo cuidou das
populações sofridas dos povoados africanos.
Mas
há uma confiança, que podemos chamar de confiança superior. É a confiança
indicada pelo sábio Salomão, o terceiro rei de Israel. Em poucas palavras ele indica
o seguinte:
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais
Ele fará”. (Salmo 37 e verso 5).
Prezado
leitor, ao longo da vida cada um de nós, individualmente, vamos enfrentar
desafios. É como falamos no início deste artigo. Desde cedo na idade temos que
lutar com coragem e confiança para vencer. É necessário tomar decisões firmes
para encarar, lutar e vencer os obstáculos. Cada família e o Brasil inteiro
precisam de homens e mulheres, pessoas fortes, corajosas e confiantes nas
decisões.
Saul Ribeiro dos Santos
Cont. e economista aposentado
Natural de Ipupiara – BA.
SAUL RIBEIRO DOS SANTOS é casado com a Drª Agripina Alves
Ribeiro, com quem tem os filhos Raquel Ribeiro dos Santos, Esther Ribeiro dos
Santos e Arão Wagner Ribeiro.
Autor do livro DECISÕES & DECISÕES, publicado em 2013
pela Gráfica e Editora Clínica dos Livros, de Feira de Santana, Bahia.
Colaborador assíduo do Blog Literário do Filemon e
trabalha no projeto do livro CHAPADA DIAMANTINA, em elaboração.