TROVAS DE MARIA HELENA U. CAMPOS DA FONSECA
No silêncio do meu quarto,
eu, um eterno sonhador,
com a saudade reparto
nossos segredos de amor.
Aos sonhos da mocidade
eu retornei, sem revolta,
mas só encontrei a saudade
do tempo que não mais volta...
Quando a noite em seu langor
se despede embriagada,
o amanhecer, em louvor,
ilumina a madrugada.
Serenata... que saudade!
Lindo tempo, alvissareiro,
aconteceu, sem maldade,
o nosso beijo primeiro.
(CALENDÁRIO 2025 - UBT - ANGRA DOS REIS)

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